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É só abrir o jornal ou assistir um pouco dos comerciais na TV que nos deparamos com uma enxurrada de promoções para a compra de um carro novo! Não dá para negar, é extremamente tentador: juros zero, parcelamento em várias vezes, descontos no preço, IPVA grátis, acessórios inclusos (tapete e protetor de cárter, inclusive!) e muito mais. Mas será que vale a pena aproveitar este momento e realmente “investir” em um carro novo?
Bem, em primeiro lugar, é preciso fazer uma correção: a compra de um automóvel não pode ser chamada de “investimento” (salvo raríssimas exceções, como a obtenção de um desconto muito grande, na valorização do carro por ele se tornar algum tipo de relíquia ou se você usá-lo a trabalho, para gerar algum tipo de renda). Na grande maioria das vezes, o carro é uma despesa (e das grandes)! Ele só perde valor com o tempo, fora os gastos extras que você terá (impostos, seguro de carro, manutenção, etc.)

Feita esta ressalva, também cabe explicar que esta fase de grandes promoções na área automobilística reflete a recente queda de vendas que esta indústria vem sofrendo. Com menos demanda, é natural que os preços caiam. Sob este ponto de vista, adquirir este bem neste momento seria uma escolha acertada: você está comprando na “baixa”.

Porém, não se iluda, o carro ainda é um produto caro para qualquer orçamento familiar. Assim, só entre neste negócio de carro novo se você estiver realmente precisando trocar de carro. Se o seu ‘carango’ atual está em boas condições e você pretendia se desfazer dele somente no ano que vem ou mais à frente, não caia na tentação de antecipar a compra somente para ‘aproveitar as ofertas atuais’.

Aliás, este é o grande erro dos consumidores dito ‘compulsivos’: eles adquirem novos produtos sem realmente precisar deles, e usam as ofertas e descontos para justificar qualquer adiamento neste impulso.

Além disso, lembre-se que, no caso de troca de veículo, você ainda terá que vender o seu carro usado (opa, desculpem, o correto é seminovo). E não se esqueça que o preço do seminovo também caiu (e bastante!), fora o fato de estar mais difícil arrumar um comprador.

Bem, se você decidiu realmente pela compra, vale sempre checar se o valor do carro (e suas prestações), além das despesas relacionadas, realmente cabem no seu orçamento. E, também analisar bem as condições do financiamento, se este for o caso.

 

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