Por:

Carro próprio, alugado ou de aplicativo: Descubra a opção mais econômica!

Por:

Carro próprio, alugado ou de aplicativo: Descubra a opção mais econômica!

Portrait,Of,A,Man,Driving,A,Car

Por:

Por:

Ter um carro próprio sempre foi visto como símbolo de liberdade e conforto. Porém, com o aumento nos custos de manutenção, combustível, seguro e impostos, além do surgimento de alternativas modernas de mobilidade, fica a pergunta: será que ainda vale a pena investir em um veículo próprio? Ou será que opções como aluguel de carros e aplicativos de transporte oferecem mais vantagens? Neste artigo, exploramos os prós e contras de cada escolha para ajudar você a decidir o que faz mais sentido para sua rotina e bolso.

 


 

Carro próprio: liberdade com alto custo

 

Ter um carro próprio oferece independência e comodidade. Não é preciso depender de motoristas ou horários, você pode ir para onde quiser. Porém, essa liberdade tem um custo significativo:

  • Custo inicial: A aquisição de um veículo representa um desembolso elevado ou a necessidade de financiamento, geralmente com juros altos. Por exemplo, para o carro 0 km mais acessível, com preço aproximado de R$ 74.000, é comum exigir uma entrada de 20%, equivalente a R$ 14.800. Além disso, há custos iniciais adicionais, como emplacamento e taxas cartoriais, que somam a partir de R$ 590.

 

  • Parcela do financiamento: O valor mensal de um financiamento pode comprometer uma parte significativa do orçamento, dependendo do prazo e da taxa de juros. De acordo com os dados mais recentes da B3, a taxa média de financiamento de veículos é de 1,91% ao mês. Para um financiamento em 36 parcelas, por exemplo, a parcela mensal seria aproximadamente de R$ 2.290.

 

  • Licenciamento: É importante considerar os custos anuais obrigatórios, como licenciamento e outros tributos. No estado de São Paulo, por exemplo, o licenciamento tem um custo de R$ 160,22. Quando diluído mensalmente, esse valor corresponde a R$ 13,35.

 

  • Manutenção: Despesas recorrentes, como revisões, trocas de óleo e pneus, lavagens e eventuais consertos, devem ser levadas em conta. Estimamos um custo anual aproximado de R$ 1.200.

 

  • Combustível: Mesmo com veículos econômicos, os gastos com gasolina ou etanol podem impactar significativamente o orçamento. Os custos variam conforme a quilometragem percorrida e o preço do combustível na sua região. Considerando um uso de 1.000 km por mês, um carro com consumo médio de 10 km/litro e o preço da gasolina a R$ 5,80 por litro (baseado nos postos de São Paulo), a despesa mensal seria de aproximadamente R$ 580.

 

  • Depreciação: Um carro zero quilômetro pode perder entre 20% e 30% do valor no primeiro ano e continuar desvalorizando ao longo do tempo.

 

  • IPVA e seguro: Impostos, taxas e seguros variam conforme o modelo do veículo, a região e o perfil do condutor, com um custo médio mensal entre R$ 100 e R$ 350. O valor do seguro, em particular, é influenciado por fatores como a idade do condutor, a localidade onde reside, a quilometragem percorrida, a existência de bônus de seguros anteriores e até a presença de menores de idade na mesma residência. Para o nosso cálculo, consideramos um seguro mensal de R$ 250. Esse é um custo que deve ser analisado cuidadosamente antes de adquirir o veículo.

 

  • Custo de oportunidade: O dinheiro investido na compra ou financiamento poderia render em aplicações financeiras.

 

  • Estacionamento: Em grandes centros urbanos, estacionar o veículo pode gerar custos significativos. Para quem utiliza estacionamentos comerciais ou vagas alugadas regularmente, o gasto pode chegar a aproximadamente R$ 300 por mês, dependendo da localização e da frequência de uso.

 

  • Custo mensal total: Somando os principais gastos, como parcela do financiamento, IPVA, seguro, combustível, manutenção, licenciamento e estacionamento, o custo mensal pode atingir cerca de R$ 3.680. Para ilustrar, em um cenário onde o carro é financiado em 36 parcelas, com seguro de R$ 250, uso de 1.000 km por mês e estacionamento de R$ 200, o impacto no orçamento seria significativo, sem contar a depreciação do veículo, que também deve ser considerada ao longo do tempo.

 

Ter um carro próprio oferece liberdade, mas envolve custos elevados, como financiamento, combustível, manutenção e seguro, que podem ultrapassar R$ 3.680 mensais. Além disso, há a depreciação do veículo e o custo de oportunidade do dinheiro investido. Portanto, é essencial avaliar se essa escolha é financeiramente viável e alinhada com suas prioridades antes de adquirir um carro.

 


 

Carro por aluguel: flexibilidade sem preocupação

 

Alugar um carro pode ser uma alternativa interessante para quem precisa de um veículo sem as responsabilidades da propriedade. Muitas locadoras oferecem pacotes diários, mensais ou anuais, o que pode ser vantajoso dependendo do uso.

Vantagens:

  • Sem preocupação com depreciação, manutenção, seguro ou IPVA.
  • Flexibilidade para alugar conforme a necessidade: viagens, eventos ou uso pontual.
  • Possibilidade de trocar de modelo frequentemente.
  • O custo mensal total estimado para quem aluga um carro por assinatura e utiliza para uso pessoal é de R$ 2.750, sendo composto por R$ 1.970 da assinatura do veículo, R$ 580 de combustível e R$ 200 de estacionamento. Esse valor é mais acessível do que os R$ 3.680 necessários para manter um carro próprio, já que no modelo de assinatura não há despesas com entrada, aquisição ou depreciação.

 

Desvantagens:

  • Limites de quilometragem impostos pelas locadoras podem ser um problema para quem faz longos deslocamentos.
  • Embora o aluguel ofereça flexibilidade, o custo da assinatura do carro em si, sem incluir gastos com combustível, estacionamento ou outros, pode ser significativo ao longo do tempo. Por exemplo, com uma assinatura mensal de R$ 1.970, o gasto em 3 anos seria de R$ 70.920, sem que você tenha um bem para revender. Já no caso de um carro financiado, após quitar as parcelas, o custo mensal tende a cair, e o veículo pode ser vendido, recuperando parte do valor pago.

 

O aluguel é ideal para quem utiliza o carro ocasionalmente ou prefere evitar os custos e as dores de cabeça associados à propriedade de um veículo.

 


 

Carro por aplicativo: praticidade sob demanda

 

Serviços como Uber e 99 revolucionaram a mobilidade urbana, oferecendo transporte sob demanda com praticidade e sem preocupações.

Vantagens:

  • Pague apenas pelo que usar.
  • Sem custos fixos como IPVA, seguro ou manutenção.
  • Não é necessário se preocupar com estacionamento, economizando tempo e dinheiro.
  • Ideal para quem vive em grandes centros urbanos e faz deslocamentos curtos.

 

Desvantagens:

  • Para quem percorre 1.000 km por mês, o custo estimado pode chegar a R$ 4.400, tornando essa opção mais cara do que alugar ou ter um carro próprio. Para trajetos mais curtos, como 500 km por mês, o custo cai para R$ 2.200, o que pode tornar essa opção mais adequada para quem utiliza pouco.
  • Aumentos de tarifa em horários de pico ou a falta de motoristas podem ser inconvenientes.
  • Não é a melhor opção para quem precisa de transporte diário e intensivo.

 

Conclusão: Se você utiliza pouco o transporte, essa pode ser uma alternativa mais adequada em comparação a ter ou alugar um carro, além de eliminar preocupações com estacionamento.

 


 

Comparativo prático

 

  • Carro próprio: um veículo popular de R$ 74.000 gera um custo mensal aproximado de R$ 3.680, para uma pessoa que roda em média 1000km por mês, incluindo parcela do financiamento, combustível, estacionamento, IPVA, licenciamento, seguro e manutenção – não contabilizamos custo de depreciação, custo de oportunidade, custos de aquisição (emplacamento, cartório e despachante) e multas.
  • Aluguel de carro: um carro similar pode custar uma média de R$ 2.750 – incluindo a taxa de assinatura e custos com gasolina e estacionamento.
  • Carro por aplicativo: para uma média de 1000km de distância percorrida o valor fica em torno de R$4.400 por mês.

 


 

O que vale mais a pena?

 

A escolha entre carro próprio, aluguel ou aplicativo depende do seu perfil de uso, localização e planejamento financeiro. Considere os seguintes fatores:

  • Frequência de uso: quem usa o carro diariamente tende a se beneficiar mais de um veículo próprio.
  • Distância percorrida: viagens curtas favorecem aplicativos; deslocamentos longos beneficiam a compra.
  • Localização: morar perto do trabalho economiza muito em transporte, mesmo que o aluguel seja um pouco mais caro.
  • Custo do carro: quanto mais caro o carro, menos vale a pena comprá-lo, especialmente modelos novos devido à alta depreciação.
  • Transporte público: é a opção mais barata, mas pode comprometer a qualidade de vida e aumentar o tempo de trajeto.

 


 

 

Conclusão

 

  • Carro próprio: Ideal para quem utiliza o veículo com frequência, oferece liberdade total de uso e comodidade, além de ser uma opção atraente para quem valoriza autonomia no dia a dia.
  • Carro por assinatura: Uma alternativa interessante para quem deseja evitar os custos fixos e as responsabilidades associadas à propriedade do veículo. Nos primeiros anos, o custo de manter um carro próprio costuma ser maior, devido às parcelas do financiamento e à manutenção. A diferença no valor mensal pode ser investida, utilizando o valor da entrada do carro, o que oferece a possibilidade de retorno financeiro enquanto se usufrui da flexibilidade de ter um carro disponível quando necessário.
  • Carro por aplicativo: A melhor opção para quem realiza deslocamentos esporádicos e curtos, especialmente em cidades com boa infraestrutura de transporte urbano, proporcionando praticidade e economia de recursos.

 

No fim das contas, a melhor opção é aquela que mais se adapta à sua rotina e ao seu orçamento. Avalie seus custos, considere a localização e escolha o que equilibra mobilidade, qualidade de vida e finanças.

 


 

Dica extra: morar perto do trabalho pode significar uma economia considerável com transporte, mesmo que o custo de aluguel ou moradia seja um pouco mais elevado. Além disso, considerar seminovos em vez de carros novos pode reduzir os custos de aquisição e a depreciação ao longo do tempo.

Compartilhe:

Mais sobre:

Leia também:

Baixe o App Minhas Economias

App Minhas Economias
QRcode Loja de Aplicativos Minhas Economias

Siga o Minhas Economias:

Categorias: