Nesta quinta-feira (02), o índice Ibovespa abriu o pregão com queda de 0,15%, aos 145.306 pontos. O mercado inicia o dia em baixa, refletindo a cautela diante das ramificações da paralisação do governo dos Estados Unidos, que ameaça adiar dados econômicos importantes, enquanto no Brasil investidores acompanham decisões legislativas sobre política fiscal e impostos.
Nos Estados Unidos, o relatório de empregos do setor privado da ADP, divulgado na véspera, mostrou perda de vagas em setembro, reforçando a expectativa de dois cortes de 0,25 ponto percentual na taxa de juros pelo Federal Reserve até o final do ano. A paralisação do governo suspendeu a divulgação do payroll, previsto para sexta-feira, gerando incertezas sobre a política monetária americana. O governo congelou US$ 26 bilhões para estados com tendência democrata, e o vice-presidente JD Vance alertou que demissões de funcionários federais podem se ampliar caso a paralisação se prolongue.
No Brasil, a Câmara dos Deputados aprovou o projeto que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil e concede desconto para rendas de até R$ 7.350 mensais. A proposta seguirá para análise no Senado e precisa ser aprovada até o fim do ano para valer em 2026. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que não espera dificuldades na tramitação e que conversará com o presidente do Senado, David Alcolumbre, sobre o andamento do texto.
No mercado de commodities, os preços do petróleo recuavam, ampliando perdas recentes, pressionados pela expectativa de aumento da produção planejado pela OPEP+ e pelos riscos econômicos gerados pela paralisação nos EUA. O Ibovespa, assim, tenta sustentar os 145 mil pontos, refletindo o equilíbrio entre preocupações internacionais e desdobramentos domésticos.
Por volta das 10h34, as listas das maiores altas e baixas eram dominadas por:
Altas
• Marcopolo (POMO4): +1,39%
• Ambev (ABEV3): +1,17%
• C&A Modas (CEAB3): +1,10%
Baixas
• Magalu (MGLU3): -2,40%
• Yduqs (YDUQ3): -2,04%
• RaiaDrogasil (RADL3): -1,97%
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