Por:

Quais são os principais tipos de investimento?

Pessoa olhando para seus investimentos na tela de um notebook

Por:

Quais são os principais tipos de investimento?

Pessoa olhando para seus investimentos na tela de um notebook

Por:

Por:

Conhecer as características dos mais diferentes tipos de investimento é um dos primeiros passos para quem busca oportunidades no mercado financeiro.

Há diversas opções disponíveis e cada uma delas apresenta riscos, retornos e prazos distintos.

Algumas alternativas são mais intuitivas e de fácil entendimento, como as opções de renda fixa do Tesouro Direto e produtos bancários populares como CDBs (Certificados de Depósitos Bancários). Já outras categorias, como a do mercado de ações, exigem mais entendimento e atenção.

A escolha deve estar sempre de acordo com o perfil de quem investe e alinhada ao que se busca no mercado financeiro. E, acima de tudo, o investidor precisa estar atento à principal regra do mundo financeiro: a de diversificação da carteira, para evitar concentrar a alocação em determinado produto e reduzir, assim, o grau de exposição ao risco.

Conheça a seguir os principais tipos de investimento disponíveis no mercado financeiro brasileiro.

Tesouro Direto

A renda fixa costuma ser um dos principais caminhos para a entrada do investidor pessoa física no mercado. O Tesouro Direto é uma das formas mais simples e indicada para quem está aprendendo a investir.

O Tesouro Direto é um programa do Tesouro Nacional desenvolvido em parceria com a B3 para a venda de títulos públicos federais para pessoas físicas, de forma 100% online.

Com a negociação de títulos públicos, o programa possibilita ao investidor emprestar dinheiro à União, em troca de uma recompensa.

Por estarem atrelados ao governo, os papéis são considerados os ativos mais seguros e acessíveis do Brasil.

A oferta de títulos públicos pelo Tesouro Direto se divide entre ativos com retornos prefixados e pós-fixados.

No primeiro tipo, o valor aplicado rende a uma taxa de juros fixa, informada no momento da aplicação. Dessa forma, o investidor consegue calcular o valor a receber ao fim da aplicação, caso permaneça com o papel até seu vencimento.

Atualmente são ofertados dois títulos com rentabilidade prefixada:

  • Tesouro Prefixado (conhecido anteriormente pela sigla LTN), papel que entrega o valor aplicado originalmente corrigido por uma rentabilidade fixa ao ano de uma só vez, na data do vencimento;
  • Tesouro Prefixado com Juros Semestrais (NTN-F), título que distribui o retorno ao longo do investimento, a partir de juros semestrais. Costuma ser uma alternativa escolhida por quem deseja contar com uma renda periódica.

Já o título público com retorno pós-fixado tem sua rentabilidade atrelada à variação de um indexador, como o IPCA ou a Selic.

Nessa categoria, há duas opções com retorno híbrido, em parte indexado à inflação e com outra parcela prefixada, informada no momento da aplicação:

  • Tesouro IPCA + (anteriormente chamado de NTN-B Principal);
  • Tesouro IPCA + com Juros Semestrais (NTN-B).

E há ainda uma alternativa de título público com retorno indexado à variação da taxa básica de juros, a Selic: Tesouro Selic (LFT).

Esse é o papel mais conservador do Tesouro Direto, recomendado para investidores iniciantes e para a parcela reservada para emergências, dada sua baixa volatilidade.

LCI e LCA (Letras de Crédito)

As letras de crédito são outras opções para quem busca a maior segurança da renda fixa. Elas se enquadram na categoria de títulos privados, em que o investidor empresta o dinheiro para um banco ou outra instituição financeira em troca de retorno.

As LCAs (Letras de Crédito de Agronegócios) e as LCIs (Letras de Crédito Imobiliário) são emitidas por bancos, isto é, o risco primário é da instituição financeira.

Enquanto o primeiro tipo é utilizado para a captação de recursos para participantes da cadeia do agronegócio, o segundo (LCI) representa uma fonte de recursos para o setor imobiliário e possui como lastro créditos imobiliários.

O principal diferencial desses ativos para investidores pessoas físicas recai sobre a isenção tributária – os rendimentos são livres de Imposto de Renda.

E uma informação adicional: por serem produtos bancários, as letras de crédito também contam com a cobertura do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que oferece garantia de até R$ 250 mil por investidor e instituição financeira em caso de quebra.

CDB (Certificado de Depósito Bancário)

Os CDBs são títulos de renda fixa bancários bastante conhecidos do mercado, que, assim como LCIs e LCAs, contam com a garantia do FGC.

A rentabilidade de um CDB costuma estar atrelada ao CDI (Certificado de Depósito Interbancário ou Interfinanceiro), o referencial das aplicações de renda fixa, expressa como um percentual dele – 90%, 100% ou 110% do CDI, por exemplo.

Há também opções prefixadas, com um retorno já determinado no momento da compra, e os tipos híbridos, que pagam uma taxa fixa mais a variação de um indicador no período, em geral vinculado à inflação.

As opções – e seus prazos e rendimentos – variam de acordo com o emissor do título (como Bradesco, Itaú ou Banco do Brasil), por isso a importância de pesquisar as diferentes alternativas disponíveis antes de fazer o aporte.

Ações

As ações estão no grupo da renda variável. Como o próprio nome indica, esse mercado está sujeito a oscilações que podem estar relacionadas aos mais diversos fatores, desde mudanças nas empresas e decisões políticas até eventos climáticos e novos rumos da economia.

Essa gama de forças que mexe com os preços dos ativos leva o investidor a ter menos previsibilidade dos rendimentos, o que torna essa opção mais adequada para quem tem mais disposição a correr riscos.

Ao comprar uma ação, o investidor adquire uma fração da companhia e passa a ser uma espécie de sócio do negócio. O dinheiro aplicado pode ser utilizado pela companhia para uma série de finalidades, como a expansão das operações, aquisições e a melhora dos processos de produção.

E como o investidor pode ganhar com esse investimento? Tanto com a variação dos preços do papel em Bolsa quanto com os dividendos pagos pela companhia periodicamente.

As negociações das ações são feitas nas bolsas de valores. No Brasil, a única bolsa é a B3, com pregões regulares de segunda a sexta-feira, das 10h às 17h no mercado à vista.

Investidores não podem, contudo, fazer negociações diretamente na B3. Para participar do negócio, é preciso se vincular a uma corretora ou a uma distribuidora de ações, entidades responsáveis pela intermediação entre o acionista e o mercado.

Fundos de investimentos

Fundos de investimentos funcionam como um coletivo de investidores. Para participar, é preciso comprar uma cota, e o dinheiro de todos é usado para a negociação de ativos. O lucro é distribuído entre os participantes, também chamados de cotistas, na proporção do valor investido por cada um.

Fundos são constituídos por administradoras, que são responsáveis por diversas atividades gerenciais e operacionais vinculadas aos cotistas e aos seus investimentos.

Já os gestores têm o papel de tomar as decisões de como o dinheiro dos cotistas será empregado, escolhendo os ativos que irão compor a carteira do fundo, sempre buscando respeitar um nível de risco compatível com a política de investimento do portfólio. São os gestores que emitem ordens de compra e venda para os ativos que compõem a carteira, em nome do fundo.

A classificação de um fundo (como ações, renda fixa, cambial ou multimercado) depende dos ativos que compõem a carteira – ações, títulos públicos, debêntures e moedas, entre tantos outros tipos.

Confira a seguir os principais tipos de fundos de investimento.

Fundos de renda fixa

Devem contar com ao menos 80% do patrimônio em ativos vinculados à variação da taxa de juros, de índice de preços, ou ambos.

Essas carteiras investem, de forma simplificada, em ativos de renda fixa, emitidos por governos (como títulos públicos), instituições financeiras (como CDBs, LCIs e LCAs) e empresas (como debêntures).

Fundos de ações

Precisam alocar ao menos 67% dos recursos em ações ou ativos relacionados nas bolsas de valores, o que também inclui cotas de fundos de ações e de fundos de índice de ações (ETFs) e BDRs (Brazilian Depositary Receipts).

Fundos cambiais

Devem destinar ao menos 80% do patrimônio a ativos relacionados, direta ou indiretamente (via derivativos), à flutuação do preço de uma moeda estrangeira ou à variação de uma taxa de juros chamada cupom cambial. São os fundos que investem em moedas, em sua grande maioria, o dólar, e cujo rendimento tende a oscilar conforme a movimentação das cotações do câmbio.

Fundos multimercados

Essa é a categoria mais livre e abrangente de fundos, já que seu patrimônio pode ser alocado em ativos de diferentes mercados (renda fixa, ações e câmbio). Não há o compromisso de concentrar os recursos em alguma classe específica de ativo.

Recomendação GranaMap

Até aqui, você já conheceu os principais tipos de investimentos disponíveis no mercado financeiro. Mas antes de decidir onde colocar o seu dinheiro, é preciso ficar atento a uma série de recomendações para evitar prejuízos ou dores de cabeça.

Uma das principais diretrizes, que vale para todos os tipos de investimento, é sempre buscar uma instituição com histórico de confiança no mercado financeiro.

Antes de fazer qualquer aplicação, saiba mais sobre a instituição à qual você está confiando o seu dinheiro e fique atento às políticas de governança e transparência adotadas na gestão dos recursos e na oferta de produtos.

Também é fundamental estar com seus objetivos definidos e buscar um alinhamento do investimento selecionado ao seu perfil de risco.

Fique atento ainda à liquidez e aos prazos das aplicações, para evitar ter que sacar os recursos antes do vencimento com risco de perda.

E, por fim, não esqueça de diversificar bem seus investimentos, evitando concentrá-los em um só tipo de ativo.

[sc name=”granamap-quer-cuidar-melhor-do-seu-bolso-e-ficar-no-controle-da-sua-vida-financeira” ][/sc]

Compartilhe:

Mais sobre:

Leia também:

Baixe o App Minhas Economias

App Minhas Economias
QRcode Loja de Aplicativos Minhas Economias

Siga o Minhas Economias:

Categorias: