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E aí, marujo! Tudo bem? No artigo anterior, explicamos em detalhes quais são as principais características dos fundos de investimentos. Bom, agora já podemos seguir em frente e, por isso, vamos focar na parte da gestão e entender quais são as classes e subclasses fundamentais dos FIs, de acordo com a ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais). Vamos começar contando tudo sobre a classificação Fundos de Ações!

Antes de mais nada, devemos ter em mente que a ANBIMA assume um papel de reguladora do mercado de capitais. De acordo com o site da organização, sua visão é “fortalecer a representação do setor e apoiar a evolução de um mercado de capitais capaz de financiar o desenvolvimento econômico e social local e influenciar o mercado global”.

Por sua vez, a instituição estabelece suas classificações dos fundos de investimentos a fim de orientar e informar os investidores e potenciais interessados. Podemos dividi-los três níveis, conforme apresentado abaixo:

Fundos - ANBIMA
Fonte: ANBIMA

Para facilitar o entendimento, neste artigo vamos falar somente dos fundos de ações, desde como funcionam até seus riscos. Por isso, nos próximos textos, falaremos sobre os outros tópicos da classificação nível 1, certo? Então bora lá, caro investidor!

Fundos de ações

Para começar, os fundos de ações possuem, no mínimo, 67% do seu patrimônio líquido investido em ativos de renda variável, ou seja, como ações, bônus ou recibos de subscrição, certificados de depósito de ações, cotas de fundos de ações, entre outros. Até aí fácil, não é mesmo?

Já no nível 2 são separados de acordo com o estilo de gestão (ativa ou indexada/passiva) ou se possuem mais de 40% da carteira em ativos no exterior. As estratégias específicas de cada tipo de gestão são explicitadas no nível 3. Vejamos:

Fundos - ANBIMA
Fonte : ANBIMA

Ativos

Os ativos são fundos que buscam superar algum índice de referência ou que também não utilizam nenhum para se espelhar. Suas classificações nível três são: Valor/Crescimento, Dividendos, Sustentabilidade/Governança, Small Caps, índice Ativo, Setoriais e Livre. Bom, vamos ver um a um, certo?

  • Valor/Crescimento: investem em ações cujo preço esteja abaixo do normal ou justo, ou também naquelas com perspectiva de continuar com forte crescimento de lucros, receitas e fluxo de caixa em relação ao mercado.
  • Dividendos: fundos cuja carteira aplica em ações de empresas com histórico de dividend yield (renda gerada por dividendos) consistente.
  • Sustentabilidade/Governança: investem em empresas que apresentam bons níveis de governança corporativa ou que se destacam em responsabilidade social e sustentabilidade empresarial no longo prazo. Devem explicitar em seu regulamento os critérios utilizados para definição das ações elegíveis.
  • Small Caps: aplicam, no mínimo, 85% da carteira em empresas que não estejam entre as 25 maiores participações do IBrX – Índice Brasil, ou seja, empresas com baixa capitalização de mercado.
  • Índice ativo: fundos que tem como objetivo superar o índice de referência do mercado acionário. Utilizam-se de variações táticas da carteira de referência para atingir seus objetivos.
  • Setoriais: Investem em empresas de um mesmo setor ou conjunto de setores afins de economia.
  • Livres: Não possuem compromisso de concentração em uma estratégia específica.

Tudo tranquilo até aqui, não é mesmo, marujo? Podemos seguir para o próximo passo!

Indexados

Os fundos indexados buscam replicar a rentabilidade de um índice de referência do mercado de renda variável, não sendo necessariamente o Ibovespa. Seu nível três especifica o índice seguido.

Bem simples, não?

Específicos

Por sua vez, os fundos específicos adotam estratégias de investimento ou possuem características específicas, tais como condomínio fechado, fundos concentrados em ações de uma única empresa ou outros. Vejamos alguns exemplos:

  • Fundos fechados de ações: fundos de condomínio fechado regulamentados pela instrução CVM 555.
  • FMP-FGTS: realiza investimento dos recursos do FGTS em ações de empresas estatais, de acordo com o regulamento.
  • Mono ações: replicam 100% as variações das ações de uma única empresa, estabelecida em regulamento.

Bom, agora podemos abordar o último tópico deste artigo:

Investimento no exterior

Por último, esses fundos aplicam, no mínimo, 40% de seu patrimônio líquido em ativos negociados no exterior. Sugestivo, não? Eles são fundos que necessariamente admitem alavancagem, ou seja, investir mais de 100% de seu patrimônio por meio de empréstimos.

Na hora de escolher os fundos de ações que devem compor sua carteira, preste bastante atenção nos pontos listados acima! Você pode utilizar os recursos da plataforma do TradeMap para analisar de forma profunda a evolução da carteira do fundo, seus objetivos, riscos e rentabilidade histórica.

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Duas ferramentas bem interessantes no TradeMap são os menus Delta PL e Oportunidades. Não precisa se preocupar que vamos explicar tudo!

O Delta PL mostra a evolução dos principais papéis na carteira do fundo, enquanto Oportunidades analisa para você as ações que desvalorizaram desde que o fundo as comprou, ou seja, mostrando uma possível oportunidade de compra. Muito legal essa funcionalidade, não? Teste agora mesmo!

Abaixo mostramos o exemplo do fundo Equitas Selection:

Fundos no TradeMap
Telas do TradeMap

É sempre bom lembrar que não existe certo ou errado na tomada de decisão dos fundos de investimento. Por isso, foque nas políticas, carteira e liquidez dos fundos. Essas dicas são bem importantes, hein! Além do mais, veja quais estão de acordo com suas ideias e princípios de investimento.

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