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O que são ações e como funciona a Bolsa de Valores? Entenda aqui! 

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Quem começa a investir ou a ter interesse no assunto sempre se depara com expressões sobre alta e queda das ações e o desempenho do Ibovespa, o principal índice acionário do país. Mas afinal, o que são essas ações e qual o motivo serem sempre negociadas?

O mercado de ações, representado pela Bolsa de Valores, é o ambiente pelo qual investidores podem comprar ou vender participações acionárias de empresas de capital aberto. Cada companhia tem um número determinado de ações e cada uma representa um pedacinho da empresa.

Ao ter essa fração, o investidor se torna um acionista, um sócio, mesmo que seja uma participação muito pequena na empresa.

Para ficar por dentro desse mercado, é hora de conferir em detalhes o que são ações, quais os tipos e como é feita a compra desses papéis.

O que são ações?

Ações nada mais são do que uma parcela do capital social de uma companhia. Dessa forma, se a empresa fosse um bolo, as ações seriam pequenas fatias a serem vendidas. A diferença é que, em geral, esse “bolo” tem alguns milhões de papéis.

Assim, quando o investidor, também chamado de acionista minoritário, compra esses ativos, ele passa a ser sócio da empresa e participa dos lucros ao receber dividendos (parcela do lucro que é distribuída a todos os investidores).

Vale destacar que as ações são um dos tipos de aplicação em renda variável, um modelo de investimento em que não é possível definir o quanto seu dinheiro renderia em determinado intervalo de tempo.

Mas por que ações são consideradas ativos de renda variável? Porque o investidor sabe o quanto está pagando na hora da compra, mas não conhece o valor da ação no futuro, já que o preço vai depender do desempenho que do ativo em Bolsa, sujeito a variações das condições do próprio negócio e da economia.

Como funciona o mercado de ações?

As ações são negociadas em um ambiente chamado Bolsa de Valores. No Brasil, é representada pela B3. Nos Estados Unidos, a Bolsa de Nova York e a Nasdaq concentram o maior volume de operações.

A Bolsa é a plataforma que registra a compra e a venda de ações entre os investidores. Existem dois mercados nesse universo: primário e secundário.

O mercado primário corresponde àquele em que uma empresa vende suas ações a investidores e os recursos são destinados para projetos de investimento da companhia ou para o caixa (oferta primária) ou para a saída de eventuais sócios (oferta secundária).

A operação pode ser feita via oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) ou oferta subsequente, o chamado “follow on”, que é feito por companhias que já possuem ações negociada na Bolsa.

Já o mercado secundário não tem a participação do emissor do papel, ou seja, da empresa. As compras e vendas são feitas entre os próprios investidores (pessoas físicas, investidores institucionais, estrangeiros) com ações em Bolsa.

Quais são os tipos de ações?

Existem três principais tipos de ações: as ordinárias (ON), que representam direitos de propriedade e lucros da empresa, as preferenciais (PN), que caracterizam um grau diferenciado de direito de recebimento de dinheiro da companhia, e as units, que são ativos compostos por mais de uma classe de ação e vendidas em conjunto.

Ações ordinárias (ON)

As ações ordinárias, conhecidas pela sigla ON, concede aos seus titulares todos os direitos, incluindo a voto nas assembleias de acionistas, principal característica que as diferencia de papéis preferenciais.

Ações preferenciais (PN)

As ações preferenciais (informalmente conhecidas pela sigla PN) não dão direito a voto, mas garantem ao investidor uma prioridade para receber a distribuição de lucros da empresa (na forma de dividendos) ou no reembolso de capital.

Essa espécie de ações pode ser de diferentes classes, como PNA ou PNB, conforme as restrições e preferências atribuídas a cada uma delas. No estatuto da companhia, é possível identificar as classes de ações preferenciais emitidas, e quais suas restrições e preferências.

Os acionistas preferenciais recebem dividendos de ao menos 25% do lucro da empresa. Isso está fixado na Lei das SAs. Outra vantagem na comparação com as ONs é que, em caso de liquidação da empresa, os preferencialistas também recebem os recursos antes – caso haja disponibilidade para isso.

Os códigos das ações

Toda empresa que decide entrar na Bolsa de Valores possui um código (também chamado de ticker) para as ações.

Para as ações ON, este ticker será constituído por quatro letras (que representam o nome da empresa) seguidas pelo número 3.

Para as ações PN, o ticker geralmente será formado pelas quatro letras representativas seguidas pelo número 4. Caso pertençam a subcategorias, o número final pode ser alterado. Para a Classe A, a terminação será em 5, enquanto, passa a Classe B, a terminação será em 6.

Para as units, o ticker será composto pelas quatro letras características seguidas pelo número 11.

Caso a empresa tenha mais de uma classe de ações, as letras do ticker serão sempre as mesmas, mudando apenas o número. Esse é o caso da Petrobras. As ordinárias são representadas pelo código PETR3 e as preferenciais, por PETR4.

Como comprar ações?

Antes de comprar uma ação, o investidor tem que ter em mente qual seu perfil de investidor e seus objetivos. Isso irá ajudar a determinar a fatia do patrimônio a ser aplicada no mercado acionário.

Sabendo o valor a ser destinado para esse tipo de investimento, é hora de fazer a escolha das ações, levando em conta objetivos, riscos e potencial de valorização do papel.

Mas não basta chegar na B3 e falar que quer comprar uma ação. É preciso de um intermediário, que é a corretora de valores, ou seja, é preciso ter conta em uma dessas instituições.

Com a conta aberta, será possível acessar o ambiente de negociação eletrônica, o home broker, e dar as ordens de compra e venda das ações. Lembra do ticker? É aqui que eles serão aplicados.

Dicas para começar a investir em ações

Assim como ocorre com outras alternativas de investimento, é importante conhecer o ativo que se está comprando para saber o risco que representa.

No caso de ações, é preciso avaliar as informações financeiras da empresa, o mercado no qual está inserida e como o desempenho da economia do país pode afetá-la (juros altos podem prejudicar, por exemplo, companhias com endividamento elevado, enquanto o dólar apreciado favorece empresas exportadoras).

Fazer essa escolha sozinho pode ser difícil mesmo para um investidor experiente. Para ajudar nesse processo, é possível levar em conta as carteiras recomendadas por corretoras e casas de análises, assim como os relatórios que avaliam uma ação e recomendam a compra ou venda de determinado papel.

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