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O que é a renda fixa? Conheça os primeiros passos para começar a investir

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O que é a renda fixa? Conheça os primeiros passos para começar a investir

Planejamento Financeiro (27)

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A palavra “investimento” pode soar um pouco adulta demais, certo? Para quem nunca investiu na vida, isso pode ser um verdadeiro bicho de sete cabeças. Mas quer uma palavra amiga? Isso não é verdade. E um bom exemplo para explicar isso é a renda fixa.

Claro que, para começar de vez a investir, é necessário sentar em frente ao computador ou celular e traçar caminhos. E isso é normal, já que é comum definir metas ao longo da vida: seja uma viagem, seja a troca de um carro ou seja a compra de um imóvel. E por aí vai.

No mercado financeiro chamamos essa etapa de horizonte de investimentos e, junto com ele, perfil de investidor. Assim, cada pessoa consegue definir seus objetivos e encontrar os melhores investimentos para atingir tais metas, que variam de investidor para investidor.

Afinal, o que é investimento?

Vamos usar o português claro aqui: investimento vem do verbo investir, um termo utilizado muitas vezes para falar de metas, objetivos, planos e futuro. Mas quando se trata de dinheiro isso pode ficar um pouquinho mais complicado, certo? Errado!

O investimento está muito atrelado a um mito de que somente pessoas endinheiradas podem aplicar dinheiro em inúmeras modalidades: ações, fundos, ETFs ou a tal da renda fixa!

Assim como mencionamos antes, o investimento deve ser bem pensado para que surta o efeito esperado.

Quando falamos em investimento financeiro, queremos dizer, de uma forma simples e prática, em pegar uma determinada quantia hoje e tentar transformá-la em mais dinheiro em um momento futuro.

Isso não é mágica, viu? Até queríamos que fosse! Já pensou poder sacudir uma varinha e ficar rico?

Mas na verdade é um conceito bem simples: deixe o dinheiro trabalhar para você!

Renda fixa? É de comer?

Nada disso! Investir em Renda Fixa significa emprestar dinheiro para uma instituição para ganhar juros sobre o período emprestado, da mesma maneira que um banco faz quando empresta dinheiro para as pessoas.

Eles são investimentos com taxas já determinadas no momento da aplicação e possibilitam que o investidor tenha um retorno planejado de acordo com o tempo que deseja manter seu capital investido.

Até aí tudo tranquilo, certo? Nada muito complicado. Agora que já entendemos o conceito básico dessa modalidade de investimento, podemos partir para outro quesito: “mas como posso saber qual é o melhor momento para aplicar em renda fixa?”.

Bom, essa é uma pergunta que só tem um tipo de resposta (assim como as outras modalidades de investimentos também): depende. Isso porque cada pessoa ganha um valor e tem gastos diferentes umas das outras. Então é preciso colocar tudo isso na ponta do lápis.

Mas, para começar, depois de separar os gastos mensais e fazer uma reserva de emergência para cobrir qualquer tipo de gasto extraordinário na vida, a pessoa pode começar a separar uma quantia para investir.

E é por isso que a renda fixa entra em foco: muita gente fica com dúvida, visto que existem diversos investimentos mundo afora e, com isso, quais deles são uma boa opção para o ponta pé inicial?

Então lá vai uma dica:

Para quem está começando a conhecer as possibilidades de investimentos agora é recomendado títulos que tenham um baixo risco para começar a ter um patrimônio extra e, assim, poder partir para outros ativos mais arriscados no futuro e que, consequentemente, podem render mais.

Quais são os tipos de renda fixa?

Os títulos de renda fixa possuem algumas características muito importantes que precisam ser compreendidas para começar a investir neles:

  • São prefixados ou pós fixados?
  • Possuem liquidez diária ou apenas no vencimento?
  • Têm cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGC)?
  • Pagam ou são isentos de Imposto de Renda?

Em primeiro lugar, existem títulos que o investidor já sabe exatamente quanto que vai ganhar no vencimento da aplicação. Eles são chamados títulos prefixados.

Há também aqueles títulos que pagam uma taxa de juros flutuante, como as taxas de juros CDI ou Selic, ou inflação IPCA ou IGPM. O resultado é sempre positivo, mas não é possível saber antes qual o valor será recebido – são títulos pós fixados.

O segundo ponto a ser observado é que tem títulos de renda fixa que podem ser resgatados a qualquer dia depois de feita a aplicação. Esses são os que têm liquidez diária (como o Tesouro Direto) e pagarão a taxa de investimento correspondente ao período aplicado.

Já outros títulos permitem o resgate apenas na data de vencimento da aplicação. Esses títulos em geral pagam uma rentabilidade maior pela baixa liquidez oferecida.

Em terceiro lugar, o investimento em renda fixa como um empréstimo bancário exige um pagamento em retorno que pode acontecer somente no caso de a instituição devedora ir à falência. Para proteger os investidores, o governo federal criou um fundo de segurança que garante o reembolso do valor devido, mas apenas para alguns tipos de aplicação e até o valor máximo de R$ 250 mil. Essa organização se chama Fundo Garantidor de Crédito (FGC).

Por fim, como a maioria dos investimentos, os títulos têm impostos cobrados sobre o lucro, no momento do resgate. Contudo, existem alguns tipos de aplicações que são isentas do Imposto de Renda (IR).

Em geral, o investidor tem que fazer uma conta para comparar títulos que pagam Imposto de Renda e aqueles que não pagam para saber qual é o mais vantajoso para o período de investimento desejado.

Quer saber mais informações sobre os tipos de renda fixa no mercado brasileiro? Clique aqui.

Onde encontro essas informações?

Emendando o assunto anterior, pelo TradeMap é possível buscar a prateleira de títulos de renda fixa já ordenada pela rentabilidade líquida obtida por cada investimento. Assim fica mais fácil comparar qual aplicação é a mais lucrativa (mesmo depois de pagar o IR).

O TradeMap apresenta todas essas informações sobre cada produto ofertado, além de muitos outros dados, para que os novos investidores saibam escolher o investimento que mais tem a ver com os seus objetivos e, claro, para facilitar a vida de quem está começando agora no mercado financeiro.

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