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Moeda – Surgimento e Evolução

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A partir de hoje estaremos publicando uma série de artigos e textos disponibilizados pelo Banco Central do Brasil, com a devida autorização e sempre indicando a autoria e um link para o artigo ou publicação original.

Começamos com textos da 3a edição da publicação “Fique por Dentro”, que em sua apresentação diz: “Trata-se de publicação integrante do Programa de Educação Financeira do Banco Central (PEF-BC), que envolve campanhas e ações educativas que visam a propiciar orientação à sociedade sobre assuntos financeiros em geral, destacando o papel do Banco Central do Brasil como agente promotor da estabilidade da economia.”

Boa Leitura !!

Moeda – Surgimento e Evolução

Nas economias rudimentares, as trocas diretas eram utilizadas como meio de circulação da produção. Esse tipo de troca, também conhecido como “escambo”, era muito interessante quando cada indivíduo consumia a maior parte daquilo que produzia. Com a intensificação das relações comerciais e da divisão do trabalho, esse processo de troca deixou de ser eficiente, pois, na maior parte dos casos, tornou-se impossível compatibilizar as necessidades de consumo das pessoas.

A fim de sanar essa incompatibilidade, diversas mercadorias passaram a ser utilizadas como “moeda”: o trigo, o sal, o gado etc. No entanto, a falta de homogeneidade, a ação do tempo, a impossibilidade de divisão, a dificuldade de manuseio e de transporte e a justaposição do valor de uso (como bem de consumo) e de troca (estabelecido no mercado) comprometiam a função dessas “moedas” como instrumento de troca.

Em conseqüência, as transações comerciais passaram a utilizar, principalmente, metais e, em um segundo momento, a moeda metálica, que se caracterizava também pela sua durabilidade.

A dificuldade e o risco do transporte de metais levaram à criação de casas de custódia, que armazenavam o ouro e a prata, fornecendo em contrapartida certificados de depósitos que, por serem mais cômodos e seguros, passaram a circular no lugar dos metais monetários. Esses certificados ficaram conhecidos como moeda representativa ou moeda-papel. Segundo historiadores, foi no quarto milênio a.C., quando se formaram as primeiras cidades na Mesopotâmia, que o homem passou a pensar em termos de objetos que ajudavam a traduzir valores. Antes disso, não havia concentração humana que justificasse essa idéia abstrata. Foi no Oriente Médio, lugar culturalmente mais rico da Antigüidade, que o dinheiro se difundiu, passando a existir como dinheiro de metal cerca de 2.500 a.C. A primeira grande revolução monetária ocorreu no século VII a.C., no reino da Lídia, onde hoje fica a Turquia. Ali foi inventada a moeda moderna, com todas as características básicas das atuais. Entre os anos 640 a.C. e 630 a.C., o homem chegou, finalmente, à cunhagem de moedas.

Ao longo do tempo, foi observado que, apesar do fluxo permanente de conversão e de emissões de certificados mediante novos depósitos, sempre restava uma parcela de metais ociosa. Com base nessa constatação, certificados não lastreados ou parcialmente lastreados começaram a ser emitidos, levando à criação da moeda fiduciária (dependente de confiança) ou papel-moeda.

Hoje, predominam regimes de papel-moeda não conversível, com os governos detendo o monopólio ou o controle sobre sua emissão. A derradeira moeda importante a manter parcialmente o padrão-ouro foi o dólar norte-americano (até 1971).

Com o desenvolvimento dos bancos e dos serviços bancários, tornou-se mais fácil para os correntistas o pagamento de suas transações com os recursos depositados nessas instituições, o que deu origem à moeda escritural, contábil ou bancária, movimentada por meio de cheques.

Atualmente, é cada vez mais freqüente o uso de meios de pagamento eletrônicos (cartões de crédito, cartões de débito automático, cartões “inteligentes” etc.), favorecidos pela evolução tecnológica da computação e da telecomunicação.

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Texto extraído da cartilha “Banco Central: Fique por Dentro, 3ª. Ed. 2004”. Clique AQUI para acessar a cartilha original.

Conheça mais sobre o programa de Educação Financeira do Banco Central do Brasil através do link http://www.bcb.gov.br/?PEF-BC.

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