Ibovespa em alta antes da Super Quarta

Por:

Ibovespa em alta antes da Super Quarta

Stock,Market,Graph,Trading,Analysis,Investment,Financial,,Stock,Exchange,Financial

Foto: Shutterstock/Bigc Studio

Por:

Por:

O Ibovespa encerrou a terça-feira (16) em alta de 0,36%, aos 144.062 pontos, superando pela primeira vez o patamar dos 144 mil pontos e renovando os recordes histórico de fechamento e intradiário, este último em 144.584,10 pontos. O movimento refletiu o otimismo em torno das decisões de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos, além da divulgação de dados do mercado de trabalho brasileiro.

O dado mais aguardado do dia foi a taxa de desemprego da Pnad Contínua, que caiu para 5,6% no trimestre até julho, o menor nível da série histórica iniciada em 2012 e abaixo das projeções (5,7%). O número de desocupados recuou para 6,1 milhões, enquanto a população ocupada atingiu 102,4 milhões, novo recorde. A renda média real chegou a R$ 3.484 e a massa salarial a R$ 352,3 bilhões, ambos em máximas históricas.

O avanço do índice foi sustentado pelas ações de Petrobras e Vale. As ordinárias da estatal (PETR3) recuaram 0,18%, enquanto as preferenciais (PETR4) subiram 0,25%, acompanhando a valorização internacional do petróleo. Já a Vale (VALE3) avançou 0,35%, beneficiada pela recuperação do preço do minério de ferro na China.

Entre os frigoríficos, Marfrig (MRFG3) disparou 5,60%, enquanto BRF (BRFS3) ganhou 5,28%, figurando entre as maiores altas do pregão. O movimento refletiu a melhora nas perspectivas de margens e exportações do setor.

O setor de varejo também teve sessão positiva. Lojas Renner (LREN3) avançou 4,19% e C&A (CEAB3) subiu 3,60%, impulsionadas pela expectativa de recuperação gradual do consumo e pelo aumento da massa salarial em patamares recordes.

Na outra ponta, Natura (NTCO3) recuou 2,13%, em realização de lucros após recentes ganhos, enquanto Hapvida (HAPV3) caiu 3,03%, pressionada por discussões regulatórias no setor de saúde e ajustes após forte valorização.

Nos Estados Unidos, a expectativa se concentrou na decisão do Federal Reserve, que deve anunciar um corte de 0,25 ponto percentual nos juros. Apesar disso, as vendas no varejo de agosto vieram acima das projeções, com alta de 0,6%, reforçando a resiliência da economia americana. O dado, no entanto, não foi suficiente para alterar a aposta predominante em afrouxamento monetário gradual.

O dólar Ptax fechou em queda de 0,21%, cotado a R$ 5,3096, no menor nível em 15 meses, acompanhando o otimismo global antes do anúncio do Fed.


As listas das maiores altas e baixas da carteira do Ibovespa ficaram assim:


Altas

• Marfrig (MRFG3): +5,60%

• BRF (BRFS3): +5,28%

• Lojas Renner (LREN3): +4,19%

• C&A Modas (CEAB3): +3,60%

• CSN (CSNA3): +2,54%


Baixas

• Hapvida (HAPV3): -3,03%

• Natura (NATU3): -2,13%

• Telefônica (VIVT3): -1,30%

• SLC Agrícola (SLCE3): -1,05%

• Equatorial (EQTL3): -0,85%


EUA

Os principais índices de Nova York encerraram o dia em queda:

• Dow Jones: -0,27%

• Nasdaq: -0,07%

• S&P 500: -0,13%


Para acompanhar mais notícias do mercado financeiro, baixe ou acesse o TradeMap.

Compartilhe:

Mais sobre:

Leia também:

Ibovespa em alta antes da Super Quarta

O Ibovespa encerrou a terça-feira (16) em alta de 0,36%, aos 144.062 pontos, superando pela primeira vez o patamar dos 144 mil pontos e renovando