Ibovespa cede em meio à cautela antes da retomada dos indicadores dos EUA

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Ibovespa cede em meio à cautela antes da retomada dos indicadores dos EUA

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Foto: Shutterstock/inray27

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O Ibovespa encerrou a segunda-feira (17) em queda de 0,47%, aos 156.993 pontos, refletindo a cautela dos investidores antes da retomada dos indicadores dos EUA após o fim do shutdown. O mercado segue dividido sobre os próximos passos do Federal Reserve, especialmente após o vice-presidente do Fed, Philip Jefferson, afirmar que a inflação americana está “estagnada” e ainda distante da meta de 2%, o que reduz a probabilidade de cortes de juros no curto prazo.

No Brasil, o Boletim Focus trouxe projeção de inflação de 4,46% para 2025, abaixo do teto da meta, reforçando a possibilidade de início do ciclo de cortes da Selic já em janeiro, caso o cenário benigno persista. Já o IBC-Br caiu 0,2% em setembro, mostrando desaceleração mais ampla da atividade, com queda em indústria, serviços e impostos, e única alta relevante no agronegócio, que avançou 1,5% no mês.

No noticiário corporativo, a Petrobras anunciou a descoberta de petróleo de excelente qualidade no pós-sal da Bacia de Campos, em profundidade considerada favorável, o que animou o mercado e levou PETR4 a subir 0,55%. Analistas destacam que, por deter 100% de participação no bloco, a estatal captura integralmente o valor da descoberta, reforçando a relevância estratégica da Bacia de Campos e o potencial de sinergias logísticas e operacionais na região.

O cenário de commodities também pesou no humor dos investidores: o petróleo Brent recuou 0,57% e o WTI, 0,43%, pressionados pelo aumento das tensões geopolíticas envolvendo Rússia, Ucrânia, Venezuela, Irã e Estados Unidos. Já em Nova York, a flexibilização tarifária anunciada por Donald Trump sobre alimentos favoreceu as companhias brasileiras de proteína, impulsionando Marfrig (MBRF3) em +4,92% e Minerva (BEEF3) em +1,99%.

No noticiário corporativo doméstico, a Cosan (CSAN3) reportou prejuízo de R$ 1,1 bilhão no terceiro trimestre, refletindo a piora dos resultados da Raízen e uma equivalência patrimonial negativa, movimento que derrubou o papel em 3,07%. Já a Rumo (RAIL3) registrou lucro de R$ 416 milhões, queda de 39,2%, afetada por tarifas menores e maior competição; a ação recuou 9,08%, liderando as perdas do dia.

Outras companhias também tiveram forte oscilação: Assaí (ASAI3) avançou 2,63%, Suzano (SUZB3) subiu 2,41%, enquanto Vale (VALE3) caiu 0,08%, ainda pressionada pelas discussões sobre provisões adicionais relacionadas ao caso Samarco.


As listas das maiores altas e baixas da carteira do Ibovespa ficaram assim:


Altas

• Marfrig (MBRF3): +4,92%

• CVC (CVCB3): +3,32%

• Assaí (ASAI3): +2,63%

• Cemig (CMIG4): +2,58%

• Suzano (SUZB3): +2,41%


Baixas

• Rumo (RAIL3): -9,08%

• Vamos (VAMO3): -6,67%

• Magalu (MGLU3): -4,80%

• CSN (CSNA3): -3,47%

• Cosan (CSAN3): -3,07%


Confira a evolução do IBOV no fechamento de hoje (17/11):

• Segunda-Feira (17): -0,47%

• Na semana: -0,47%

• Em novembro: +4,98%

• No 4°tri./25: +7,36%

• Em 12 meses: +22,85%

• Em 2025: +30,52%


EUA

Os principais índices de Nova York encerraram o dia em queda:

• Dow Jones: -1,18%

• Nasdaq: -0,84%

• S&P 500: -0,92%


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