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Dinheiro esquecido: Greve do BC adia entrada em vigor da 2ª fase dos valores a receber

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Planejamento Financeiro (26)

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A paralisação dos servidores do Banco Central irá atrasar a entrada em vigor de uma segunda fase do SRV (Sistema de Valores a Receber), que disponibiliza a consulta a recursos que estão parados nas instituições financeiras.

Essa segunda etapa, com R$ 4,1 bilhões, poderia ser consultada a partir do dia 2 de maio, mas o BC comunicou que não será possível cumprir o prazo. Não há previsão de quando o sistema voltará a ficar disponível.

Em nota, esse atraso é atribuído à greve dos servidores. “O prazo de retorno do SVR, inicialmente previsto para 2 de maio, será adiado. A nova data será comunicada com a devida antecedência.”

O acesso será feito pelo site valoresareceber.bcb.gov.br, mas que no momento está fora de operação.

Mais de R$ 8 bilhões esquecidos

A primeira fase teve início de fevereiro e o valor estimado para devolução aos clientes pessoas físicas e jurídicas era de quase R$ 4 bilhões.

Esses recursos são provenientes de contas correntes ou poupança encerradas com saldo disponível; tarifas relativas a operações de crédito cobradas indevidamente; cotas de capital e rateio de sobras líquidas de participantes de cooperativas de crédito; e recursos não resgatados de grupos de consórcio encerrados.

A segunda etapa incluirá valores relativos a tarifas e parcelas de operações de crédito cobradas indevidamente; contas de pagamento encerradas com saldo disponível; contas de registro mantidas por corretoras encerradas com saldo; e outros valores a devolver reconhecidos pelas instituições.

O BC também irá informar nessa segunda etapa como será feita o resgate dos valores pertencentes a pessoas já falecidas e também estavam previstas melhorias no sistema, como o fim da necessidade de agendamento para fazer o resgate.

Apesar do montante total ser atrativo, de mais de R$ 8 bilhões, individualmente a maior parte das pessoas têm apenas centavos ou poucos reais a receber.

Na primeira etapa, a maior parte dos correntistas (13,8 milhões de pessoas, ou 42,7% do total) tinha menos de R$ 1 a receber. Outras 8,7 milhões receberam entre R$ 1,01 e R$ 10.

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