Dentre as principais modalidades de crédito para pessoa física que mais cresceram no ano de 2013, o destaque fica por conta do financiamento imobiliário, cuja carteira passou de R$ 255,4 bilhões no final de 2012 para R$ 341,5 bilhões no final de 2013, um crescimento de 33,7% no período.Já a carteira de crédito consignado (incluindo empréstimos para trabalhadores dos setores público e privado, e aposentados e pensionistas do INSS) passou de R$ 188,9 bilhões em dez/2012 para R$ 221,8 bilhões em dez/2013, o que representa uma expansão de 17,5% no ano de 2013.
No gráfico abaixo mostramos a evolução dos saldos das principais modalidades de crédito (cheque especial, crédito pessoal não consignado, crédito consignado, financiamento de veículos, cartão de crédito rotativo e parcelado, e financiamento imobiliário) no decorrer do ano de 2013 e, em seguida, a expansão de cada carteira ao longo dos meses de 2013.
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CONCESSÕES
Em relação às concessões de crédito (novas operações), as modalidades que oferecem maior facilidade para se tomar crédito foram as que tiveram mais desembolsos. O cheque especial apresentou uma média de desembolso mensal de R$ 26,9 bilhões, enquanto o crédito rotativo do cartão de crédito teve média de R$ 23,3 bilhões. Crédito consignado, financiamento imobiliário, crédito pessoal e financiamento de veículos apresentaram média, respectivamente, de R$ 12,5 bi, R$ 10,5 bi, R$ 6,9 bi e R$ 7,7 bi em 2013.
No gráfico abaixo, apresentamos o volume mensal de concessões para as principais modalidades e, em seguida, a evolução das concessões, tomando por base o mês de dez/2012.
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PRAZO MÉDIO
Como era de se esperar, o financiamento imobiliário é a modalidade que apresenta a carteira com prazo mais longo (175,8 meses em dez/2013). Ao contrário do que muita gente espera, crédito pessoal e crédito consignado (respectivamente, 25,6 e 23,5 meses em dez/2013) apresentam carteiras mais longas do que o financiamento de veículos (15,9 meses). O gráfico abaixo mostra a evolução dos prazos médios no decorrer de 2013.
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Pelo lado das concessões, o prazo médio dos financiamentos imobiliários chegou a 325,8 meses em dez/2013, enquanto que o do crédito consignado chegou a 62,4 meses. Veja mais no gráfico seguinte.
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TAXAS MÉDIAS
Como sempre comentamos, as modalidades que possibilitam acesso a crédito fácil e rápido são as que cobram as maiores taxas de juros. Acompanhando o aumento da taxa Selic no decorrer de 2013, também a taxa média do cheque especial aumentou, de 138,04% no final de 2012 para 147,94% ao ano em dez/2013. Em seguida, aparece o crédito pessoal que, por não oferecer garantia aos bancos, apresenta uma taxa substancialmente mais alta do que o crédito consignado. A taxa média de juros do crédito pessoal passou de 66,28% ao ano em dez/2012 para 86,1% ao ano em dez/2013. Não temos as taxas médias referentes às operações com cartão de crédito, pois estas ainda não são divulgadas pelo Banco Central do Brasil.
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