O Ibovespa fechou o pregão desta segunda-feira (15) aos 162.482 pontos, com alta de 1,07%, reforçando o movimento positivo observado ao longo de 2025. Com esse desempenho, o principal índice da B3 pode estar caminhando para a maior alta anual desde 2019, acumulando valorização de 35,08% até o momento.

Apesar de o avanço já superar o registrado em 2019 (+31,58%), a confirmação desse marco ainda depende do desempenho dos próximos pregões, uma vez que o ano ainda não foi encerrado. Mantido o ritmo atual, 2025 também pode se aproximar ou até superar o resultado de 2016, quando o Ibovespa avançou 38,93%, maior alta da última década. O rali reflete a recomposição de preços após um ano negativo em 2024, além da melhora no sentimento em relação aos ativos domésticos e do maior apetite por risco. 

Hoje, além do Focus, os dados de atividade divulgados hoje reforçaram a leitura de desaceleração gradual da economia. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) de outubro recuou 0,25% na comparação mensal, frustrando a expectativa de alta e fortalecendo a percepção de perda de tração no início do quarto trimestre. O resultado aumenta a probabilidade de que o Copom inicie o ciclo de corte da Selic já em janeiro, hipótese que vem ganhando espaço entre analistas.

No mercado de câmbio, o ambiente foi de alívio moderado, com o dólar fechando em queda de 0,15%  refletindo a combinação entre expectativas mais benignas para juros futuros e a leitura de atividade mais fraca. O movimento contribuiu para sustentar o apetite por risco no mercado doméstico.

No exterior, o cenário foi misto. As bolsas de Nova York operaram em baixa, pressionadas por declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre a condução da política monetária e possíveis indicações para o comando do Federal Reserve, o que elevou a cautela dos investidores. Já na Europa, os principais índices fecharam em alta, em meio à expectativa pelas decisões de política monetária do BCE e do Banco da Inglaterra ao longo da semana.

Apesar de sinais de desaceleração na zona do euro e de dados abaixo do esperado na China, o mercado local seguiu reagindo de forma construtiva ao conjunto de informações domésticas, especialmente aquelas relacionadas à inflação, juros e atividade, que seguem sendo os principais vetores de curto prazo para o Ibovespa.

As listas das maiores altas e baixas da carteira do Ibovespa ficaram assim:

Altas

• Rede D’Or (RDOR3): +4,71%

• Isa Energia (ISAE4): +4,49%

• Hapvida (HAPV3): +4,01%

• Santander (SANB11): +3,10%

• CPFL Energia (CPFE3): +2,93%

Baixas

• Assaí (ASAI3): -2,56%

• Azzas (AZZA3): -2,40%

• Braskem (BRKM5): -2,39%

• CSN Mineração (CMIN3): -1,57%

• Vamos (VAMO3): -1,38%

Confira a evolução do IBOV no fechamento de hoje (15/12):

• Segunda-Feira (15): +1,07%

• Na semana: +1,07%

• Em dezembro: +2,14%

• No 4°tri./25: +11,11%

• Em 12 meses: +30,39%

• Em 2025: +35,08%

EUA

Os principais índices de Nova York encerraram o dia em queda:

• Dow Jones: -0,09%

• Nasdaq: -0,59%

• S&P 500: -0,16%

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