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Vale a pena controlar as “Pequenas Despesas”?

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Vale a pena controlar as “Pequenas Despesas”?

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Diz a sabedoria popular que para conquistarmos um bom Controle Financeiro é preciso anotar todas as despesas, até aquelas de menor valor! E diz também a ‘prática’, que fazer este tipo de controle é bem complicado. É preciso mesmo anotar até aquele gasto de R$ 3 usado para tomar um café? Para ajudá-lo nesta “dúvida cruel”, elaboramos 3 perguntas e respostas que podem dar uma ‘luz no fim do túnel’ para você! E boas economias!

1) Por que, em geral, os consumidores não se preocupam com as pequenas despesas?

A questão é o modo como “percebemos” estas despesas. Por serem de pequeno valor, digamos R$ 5, individualmente elas realmente não são tão relevantes. Afinal, não serão R$5 que nos deixarão mais pobres ou mais ricos. O problema aparece quando fazemos estes pequenos gastos com frequência: neste caso, estas despesas, quando somadas, acabam por levar boa parte de nossas economias.

Por exemplo, os mesmos R$5 por dia totalizarão R$150 em 1 mês (30 dias), o que já passa a ser um valor bem mais relevante. Infelizmente a grande maioria das pessoas não faz esta conta simples e a percepção é a de que estamos gastando apenas R$5, e não os R$150.

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2) Cortar as pequenas despesas como o cafezinho tira um pouco do prazer do dia a dia. Não seria um fator complicador ao se pensar em comportamento?

Sim, este é um ponto muito importante. Na verdade não é necessário ser um ‘pão-duro’ nem é preciso abrir mão do lazer e das coisas boas da vida. Mas é preciso ter equilíbrio, planejamento e paciência para “adiar” um pouco o prazer.

Um dos grandes segredos comportamentais das pessoas bem sucedidas financeiramente é a habilidade de “adiar” o prazer no curto prazo em troca de um prazer maior no longo prazo. Por exemplo, se uma pessoa quer muito comprar um carro novo agora, mas não tem dinheiro para isso, ela pode seguir dois caminhos diferentes:

Alternativa 1: fazer um financiamento e começar a usufruir já o prazer de ter um carro novo. Mas este “prazer mais imediato” não vem de graça: a pessoa terá que arcar com os juros do financiamento, que é um gasto bem razoável.

Alternativa 2: esperar até que se consiga juntar o dinheiro para pagar o carro à vista. Neste caso, o adiamento do prazer será recompensado pela economia no pagamento dos juros e a conquista de um “prazer maior” no futuro.

Concluindo: cada pessoa precisa analisar em que fase da vida se encontra e então planejar e decidir quais prazeres podem ser adiados.

 

3) Custos associados como cinema e pipoca são considerados pequenas despesas? Quais os cuidados para se gastar além do necessário sem perceber?

Sim, os custos associados são frequentemente esquecidos pelas pessoas, porém são sempre muito relevantes. Por exemplo, se vamos tomar uma “cervejinha” com os amigos, pensamos: “Vou tomar só 2 chopps ,a um preço médio de R$3,00 por chopp, vou gastar SÓ R$ 6,00”.

Mas é preciso lembrar que a cerveja sempre puxa um petisco ou um acompanhamento: lá se vai mais R$ 10,00 goela abaixo. Assim, no total temos R$16,00 … mas não se esqueça dos 10%, o que nos leva a R$17,60. Fora isto, ainda tem o estacionamento ou a gorjeta para o “guardador” do carro: mais R$ 10,00. E, nessa linha, haveria ainda os gastos com combustível, vamos supor mais uns R$3,00.

Totalizando tudo, chegamos a R$ 30,60. Mas em nossa cabeça, “percebemos” apenas os R$ 6,00!!

Uma maneira de começar a tomar consciência de qual é realmente o nosso gasto total (pequenas despesas mais os custos associados) é passar a anotar TODOS os seus gastos.

Só assim será possível conhecer melhor para onde está indo o seu dinheiro e, com isso, identificar

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