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Veja quanto custa deixar de pesquisar suas opções de investimento em previdência privada – Parte 2

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Na primeira parte deste artigo (veja em “Veja quanto custa deixar de pesquisar suas opções de investimento em previdência privada – Parte 1”), discutimos o impacto que a cobrança da taxa de administração causa em seu plano de previdência privada. Nesta segunda parte, iremos discutir o impacto das taxas de carregamento e concluir o que se deve levar em conta ao adquirir um plano de previdência privada.

Há duas formas de cobrança da taxa de carregamento: uma cobrada no ingresso de recursos (aporte) e outra no resgate dos mesmos. Pesquisando através dos sites das instituições financeiras, vimos que a cobrança na entrada varia entre 0 e 5%, sendo que esta taxa tende a cair à medida que seu saldo e/ou os aportes aumentam. Já a cobrança no resgate, varia entre 0 e 10% (taxa máxima permitida pela legislação vigente). No entanto, em geral, esta última taxa não é cobrada em resgates realizados após cinco anos (às vezes, até mesmo bem antes deste prazo).

Neste artigo, iremos analisar apenas o efeito da taxa de carregamento no aporte de recursos, visto que estamos trabalhando com um horizonte de tempo de mais longo prazo. No gráfico e na tabela seguintes, comparamos a diferença entre aplicações com taxas de carregamento diferentes para aplicações mensais de R$ 100 e uma mesma taxa de administração de 2% ao ano. Novamente, para simplificar a análise, estamos considerando apenas valores nominais, sem levar em conta a questão da inflação.

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Pode-se perceber que, ao contrário do que vimos com a taxa de administração (TAF), na primeira parte deste trabalho, o impacto da taxa de carregamento no aporte de recursos é menos relevante. Pode-se perceber, no gráfico, que as diferenças ocasionadas pelas diferentes taxas de carregamento são razoavelmente pequenas. A explicação para isto é que, enquanto esta é cobrada apenas uma única vez, a TAF é cobrada diariamente ao longo de todo o tempo no qual os recursos ficarem aplicados.

Na tabela seguinte, podemos ver os diferentes saldos para diferentes taxas de carregamento e prazos. Em uma aplicação de 40 anos, a diferença entre uma taxa de carregamento de 0% e outra de 4% é inferior a R$ 9.000,00 (ou 4%). Já na parte 1 deste texto, vimos que a diferença entre uma taxa de administração de 0,5% a.a. e outra de de 4% a.a é superior a R$ 200.000,00 (ou mais de 60% de perda!!!).

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O que fazer?

Se você tem poucos recursos para investir, o seu poder de barganha é baixo, o que torna um pouco mais difícil negociar por taxas mais baixas. No entanto, à medida que for acumulando recursos, você pode (deve!) transferir seu dinheiro para planos com taxas menores, podendo inclusive aplicar em planos de outras instituições financeiras (leia mais no site da Susep: 

http://www.susep.gov.br/setores-susep/cgpro/copep/previdencia_aberta_consumidor/

Outra forma de escapar das taxas mais altas é aplicar em investimentos com custos mais baixos até possuir recursos suficientes para ingressar em planos de previdência com taxas mais baixas. Para aqueles que querem aproveitar o benefício fiscal do PGBL e fugir das taxas de administração e de carregamento mais altas, pode-se aplicar durante o ano em outros tipos de investimento com custos mais baixos e somente investir no PGBL ao final do ano através de um único aporte. Mas atenção!!! É preciso sempre pesquisar as taxas e condições oferecidas pelas diversas alternativas de investimento e também avaliar o impacto causado pelos impostos cobrados. Outra dica importante: use a internet para pesquisar e não procure apenas em sites de bancos. Lembre-se que planos de previdência privada são oferecidos também por instituições desassociadas dos grandes bancos, muitas vezes com custos mais baixos do que os planos destes últimos. Obviamente, caso não conheça bem a instituição financeira, procure se informar sobre a mesma. O site da Susep (http://www.susep.gov.br) oferece diversas informações sobre planos e instituições.

Um ponto importante a ressaltar é a relevância de estar sempre pesquisando os planos existentes no mercado e de acompanhar e controlar os recursos aplicados. Vale lembrar que o seu bem-estar futuro está em jogo e a melhor pessoa para gerenciar isto é você mesmo e não o seu gerente de banco ou corretor.

Em um próximo texto, iremos explorar o impacto que a portabilidade de recursos aliada a um bom gerenciamento de seu(s) planos(s) de previdência podem causar em suas finanças.

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