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Previdência privada. Deixar de pesquisar pode custar caro – Parte 1

Veja quanto custa deixar de pesquisar suas opções de investimento em previdência privada – Parte 1

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Previdência privada. Deixar de pesquisar pode custar caro – Parte 1

Veja quanto custa deixar de pesquisar suas opções de investimento em previdência privada – Parte 1

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Nossa expectativa de vida vem aumentando a cada ano. Este fato é verdadeiro em praticamente todo o mundo e gera consequencias enormes em nossa vida pessoal, principalmente com relação à nossa aposentadoria. E aqui esta “aposentadoria” deve ser entendida de uma maneira mais ampla, isto é, como iremos garantir que teremos recursos suficientes para nos sustentar na velhice (época em que a nossa força de trabalho diminui e os gastos com saúde aumentam), mas com qualidade de vida. É necessário muito planejamento e disciplina.

Uma das opções são os planos de previdência privada. Há uma série de tipos de planos oferecidos no mercado e é muito importante você conhecê-los melhor antes de decidir por contratar algum deles. Pensando nisso, faremos uma série de “posts” com o intuito de detalhar alguns aspectos que não são muito claros nem difundidos, mas terão um efeito muito grande no seu futuro. Vamos começar com as taxas.

É muito comum ler sobre a questão das taxas cobradas pelas seguradoras ao se fazer um plano de previdência privada. Para aqueles que não conhecem muito sobre o assunto, as três taxas cobradas são:

  • Taxa de administração financeira (TAF) – taxa que corresponde à remuneração do fundo de investimento especialmente constituído (FIE), o qual é responsável pela gestão dos recursos;
  • Taxa de carregamento de entrada (TCE) – taxa cobrada no aporte de recursos para cobrir as despesas administrativas, de corretagem e de colocação do plano de previdência;
  • Taxa de carregamento de saída (TCS) – taxa cobrada no resgate de recursos para cobrir as despesas administrativas, de corretagem e de colocação do plano de previdência.

 

Nesta primeira parte do artigo iremos tratar apenas do impacto da TAF sobre a sua aposentadoria. Para tanto, elaboramos um gráfico, que ilustra o saldo no decorrer dos anos de uma aplicação mensal de R$ 100. Assumimos, neste exercício, um rendimento bruto constante de 8,60% ao ano (muito próximo da SELIC atual).

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Para se ter uma ideia melhor dos valores envolvidos, elaboramos também uma tabela mostrando os saldos acumulados em prazos diversos e para diversas taxas de administração. Vale lembrar, e o caro leitor poderá comprovar ao fazer uma pesquisa nos sites das maiores instituições financeiras do país, que uma taxa de administração de 3% é bastante comum, principalmente para aqueles que investem valores baixos todo mês.

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Note que em 10 ou 15 anos, o efeito que as diferentes taxas de administração produzem no valor acumulado para a sua aposentadoria é importante, porém não é nada extraordinário. Mas a partir dos 25 anos já começa a haver uma diferença significativa, chegando a valores extremamente diferentes aos 40 anos!
E este é o grande perigo. É difícil “enxergarmos” o futuro de 30 ou 40 anos, geralmente fazemos análises de no máximo 20 anos. E assim, tendemos a menosprezar o efeito das taxas. Não caia nesta armadilha!

Veja também os outros textos sobre este tema: “Veja quanto custa deixar de pesquisar suas opções de investimento em previdência privada – Parte 2″ e “Veja quanto custa deixar de gerenciar seu futuro”

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