Ibovespa avança com divulgação de resultados e expectativa por encontro Lula–Trump

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Ibovespa avança com divulgação de resultados e expectativa por encontro Lula–Trump

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Fonte: Shutterstock/Diego Thomazini

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Nesta quarta-feira (22), o índice Ibovespa abriu o pregão em alta de 0,11%, aos 144.243 pontos, em meio ao avanço das bolsas internacionais e à expectativa pelos primeiros resultados corporativos do terceiro trimestre. O ambiente global segue marcado por incertezas geopolíticas, enquanto a agenda doméstica ganha força com divulgações de balanços e novos desdobramentos na área fiscal.

Entre as empresas que movimentam o noticiário, a WEG (WEGE3) divulga ainda nesta manhã seus resultados do terceiro trimestre, que devem servir como termômetro para o desempenho do setor industrial. Já a Vale (VALE3) informou na véspera que registrou, entre julho e setembro, sua maior produção trimestral de minério de ferro desde 2018, reforçando a expectativa de alcançar a faixa superior da meta anual nos três principais segmentos da companhia.

No campo político e fiscal, o mercado acompanha as declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que anunciou o envio de dois projetos de lei ao Congresso Nacional para substituir pontos da Medida Provisória 1303, que perdeu validade. As propostas tratam da tributação de aplicações financeiras, da taxação de apostas eletrônicas (bets) e de ajustes em despesas públicas, temas centrais para o equilíbrio das contas federais.

No cenário externo, as atenções permanecem voltadas à diplomacia internacional. A possível cúpula entre Donald Trump e Vladimir Putin está em dúvida, assim como um novo encontro entre o líder norte-americano e o presidente chinês Xi Jinping. As incertezas geopolíticas contrastam com as esperanças de avanço comercial entre as duas potências, que têm sustentado parte do otimismo recente nos mercados.

Paralelamente, Brasil e Estados Unidos confirmaram uma reunião bilateral entre Lula e Trump, prevista para domingo (26), à margem de um evento com países do Sudeste Asiático. O presidente em exercício e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin, afirmou que o governo americano demonstrou interesse crescente nas terras raras brasileiras e que não está descartada a suspensão da tarifa de 40% imposta aos produtos nacionais.

No mercado de commodities, os preços do petróleo sobem, impulsionados por preocupações com a oferta global e pela possibilidade de um acordo comercial entre EUA e China. Os Estados Unidos também sinalizaram a intenção de recompor suas reservas estratégicas de petróleo, o que reforça a alta da commodity.

Entre as companhias domésticas, o Fleury (FLRY3) segue no radar. Apesar da forte presença no segmento premium de diagnósticos e da sinergia com a Hermes Pardini, analistas avaliam que a empresa enfrenta desafios estruturais que limitam seu ritmo de crescimento orgânico.

Em um cenário que combina balanços relevantes, incertezas geopolíticas e sinais de recuperação do petróleo, o Ibovespa inicia o dia acompanhando o tom positivo dos mercados internacionais, com atenção redobrada à política fiscal e às agendas corporativas locais.

Por volta das 10h26, as listas das maiores altas e baixas eram dominadas por:

Altas

  • Cogna (COGN3): +3,96%
  • Vamos (VAMO3): +3,23%
  • Yduqs (YDUQ3): +3,52%

Baixas

  • Fleury (FLRY3): -4,51%
  • Assaí (ASAI3): -4,25%
  • Raízen (RAIZ4): -2,08%

Confira a evolução do Ibovespa:

*Até o dia 22/10 às 10h26

  • Segunda-Feira (20): +0,77%
  • Terça-Feira (21): -0,29%
  • Na semana*: +0,59%
  • Em outubro*/2025: -1,36%
  • No 4°tri./25*: -1,36%
  • Em 2025*: +19,92%

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