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Rock in Rio ajuda varejo na capital fluminense, aponta Cielo

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O festival Rock in Rio ajudou a turbinar o setor de varejo na capital fluminense. Dados da Cielo (CIEL3) mostram que o crescimento foi de 17,1% nos dias do evento de música, 2 a 11 de setembro, em comparação a período similar em 2021.

O desempenho é uma prévia do Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), que calcula a movimentação do segmento com base na captura das transações feitas por meio de cartões de débito e crédito em cerca de 1,1 milhão de estabelecimentos de diferentes portes (pequenos, médios e grandes).

Os segmentos com maiores crescimento são justamente ligados aos produtos e serviços necessários para um festival de grande porte: transporte (78,7%), hotelaria (56,8%), recreação (44,9%) e bares e restaurantes (+1,5%).

“O Rock in Rio foi responsável por levar um grande movimento para a cidade do Rio de Janeiro, aquecendo diretamente os setores relacionados a transportes e acomodações”, afirmou, em nota, Diego Adorno, gerente de produtos de dados da Cielo.

O festival teve cerca de 300 shows e reuniu aproximadamente 700 mil pessoas, o que equivale a 10% da população da cidade do Rio. Desse público, 60% foram provenientes de outros estados.

A Prefeitura do Rio calcula que o evento movimentou ao todo R$ 1,7 bilhão. O número de trabalhadores, diretos e indiretos, chegou a 28 mil.

Varejo em agosto

O ICVA (Índice Cielo do Varejo Ampliado) referente a todo o país cresceu 2,8% em agosto na comparação com igual mês de 2021, já desconsiderando o efeito da inflação. Esse aumento, no entanto, ainda não fez o varejo voltar ao nível pré-pandemia da Covid-19.

“(…) agosto marcou o décimo mês seguido de crescimento do varejo, algo que não ocorria desde dezembro de 2019. Ainda assim, o nível das vendas está abaixo do período pré-pandemia quando eliminados os efeitos de aumento de preços”, ressalta Adorno.

Serviços em recuperação

Mas aos menos o setor de serviços segue o caminho da recuperação e se aproxima dos níveis anteriores ao início de 2020, quando foi decretada a pandemia.

A receita desse setor subiu 1,1% em julho na comparação com junho, segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) nesta terça-feira (13). Foi a terceira alta consecutiva.

Os serviços têm o maior peso na formação do PIB (Produto Interno Bruto) e por isso esse avanço é importante. No acumulado dos 12 meses encerrados em julho, a alta é de 9,6%.

O setor de serviços é formado por cinco atividades. O maior crescimento foi verificado em transportes, com elevação de 2,3%, seguido pelos serviços de informação e comunicação, com alta de 1,1%. Já os serviços à família tiveram um crescimento um pouco menor, de 0,6%.

Essas altas mais que compensaram a queda de 4,2% na atividade de outros serviços e de 1,1% nos serviços profissionais, administrativos e complementares.

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