Ibovespa sobe com apoio de Vale e CPI dos EUA

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Ibovespa sobe com apoio de Vale e CPI dos EUA

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Fonte: Shutterstock/Isaac Fontana

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O Ibovespa fechou o pregão desta quinta-feira (18) em alta de 0,38%, aos 157.923 pontos, interrompendo a sequência recente de quedas, em um dia marcado por melhora do ambiente externo e desempenho positivo de ações de commodities, ainda que o cenário político doméstico tenha permanecido no radar dos investidores.

O movimento foi sustentado principalmente pelas ações da Vale, beneficiadas pela alta dos contratos futuros de minério de ferro no exterior, diante da melhora das margens do aço e da expectativa de recomposição de estoques por siderúrgicas chinesas. O papel figurou entre os principais vetores de suporte do índice ao longo da sessão.

No cenário internacional, os mercados reagiram ao CPI dos Estados Unidos, que mostrou nova perda de fôlego da inflação ao consumidor em novembro. O índice cheio desacelerou para 2,7% em 12 meses, abaixo das expectativas, enquanto o núcleo avançou 2,6%, reforçando a leitura de descompressão gradual da inflação subjacente. O dado contribuiu para melhorar o humor dos investidores e aumentou, ainda que de forma moderada, as apostas em cortes de juros pelo Federal Reserve mais adiante.

Em Wall Street, os índices operaram em terreno positivo, acompanhando a leitura mais benigna da inflação americana, o que ajudou a sustentar o apetite por risco também nos mercados emergentes.

Apesar do alívio externo, o noticiário político local seguiu influenciando a formação de preços. Pesquisas eleitorais recentes mantiveram o mercado cauteloso em relação ao cenário presidencial de 2026, limitando movimentos mais fortes da Bolsa após duas sessões consecutivas de correção.

No mercado de câmbio, o dólar PTAX subiu 0,34%, em um movimento de ajuste em meio à reprecificação de expectativas globais e ao ambiente ainda volátil nos mercados internacionais.

Em síntese, o pregão foi marcado por tentativa de recuperação do Ibovespa, apoiada pelo cenário externo e por ações ligadas a commodities, mas ainda condicionada à evolução do cenário político doméstico e às expectativas para o início do ciclo de flexibilização monetária no Brasil.


As listas das maiores altas e baixas da carteira do Ibovespa ficaram assim:

Altas

• Brava Energia (BRAV3): +6,16%

• Suzano (SUZB3): +5,74%

• Klabin (KLBN11): +2,37%

• PetroRecôncavo (RECV3): +2,08%

• BTG (BPAC11): +1,95%


Baixas

• Direcional (DIRR3): -3,48%

• Natura (NATU3): -2,59%

• Assaí (ASAI3): -2,57%

• Hapvida (HAPV3): -1,93%

• MRV (MRVE3): -1,74%


Confira a evolução do IBOV no fechamento de hoje (18/12):

• Segunda-Feira (15): +1,07%

• Terça-Feira (16): -2,42%

• Quarta-Feira (17): -0,78%

• Quinta-Feira (18): +0,38%

• Na semana: -1,77%

• Em dezembro: -0,72%

• No 4°tri./25: +7,99%

• Em 12 meses: +30,76%

• Em 2025: +31,29%


EUA

Os principais índices de Nova York encerraram o dia em alta:

• Dow Jones: +0,14%

• Nasdaq: +1,38%

• S&P 500: +0,79%

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