Por:

O que eu faço para organizar as minhas contas?

homem calculadora contas

Por:

O que eu faço para organizar as minhas contas?

homem calculadora contas

Por:

Por:

Você tem alguma dúvida sobre como deixar as contas organizadas para ter sobra todo fim de mês ou sobre por onde começar a investir? E já pensou também sobre como reduzir as tarifas pagas ao seu banco?

Lidar com o dinheiro sempre suscita certa insegurança, mas com conhecimento é possível tomar a decisão mais inteligente para encarar o universo financeiro, seja na hora de investir, economizar ou se planejar.

Como fazer para organizar as minhas contas?

Ter as contas sob controle vai muito além de gastar apenas o que se ganha, mas também é uma forma de facilitar a concretização de planos e evitar o endividamento excessivo.

O planejamento financeiro é uma ferramenta que pode, e deve, ser usada por qualquer tipo de pessoa: endividados, quem está começando a trabalhar, quem já consegue pagar todas as contas mas ainda não tem sobra para investir e aqueles que já possuem reservas financeiras.

Organizar as contas, no entanto, não é uma tarefa automática. Liao Yu Chieh, head de educação financeira do C6 Bank, ressalta que o consumidor terá que dedicar tempo para que esse planejamento tenha utilidade.

A sugestão do educador financeiro é que o consumidor divida a sua organização em algumas etapas.

A primeira é mapear a renda líquida. No caso de assalariados, esse é o valor que cai efetivamente na conta, em que já foram descontados valores como Imposto de Renda (IR) e INSS. Rendas adicionais também devem ser incluídas.

“Em geral as pessoas sabem o seu salário bruto, mas não sabem exatamente o líquido. Por isso é preciso sentar e colocar tudo no papel”, diz.

Mapeando os gastos

Conhecendo o total da receita, é hora de saber quais são os gastos.

Para Chieh, inicialmente o consumidor pode só estimar o quanto gasta nas principais categorias, como moradia, alimentação e lazer. No mês seguinte, os dados devem ser refinados, com valores mais próximos do real.

“É difícil dar o passo inicial. Ele ficar desestimulado se olhar no detalhe as faturas do cartão, extrato da conta. Então estimulo que o interessado primeiro faça uma estimativa e depois ajustar”, conta.

Ao saber o quanto ganha e o quanto gasta em cada categoria, é o momento de fazer a reflexão sobre como o salário está sendo gasto e se esse dispêndio pode ser reduzido.

“Já vi casos em que a pessoa assinava sete serviços de streaming de vídeo. Isso é algo que pode ser reavaliado, assim como pacotes de celular e uso dos aplicativos de comida e transportes”, diz.

Hora dos ajustes

De acordo com o Chieh, é normal que as pessoas subestimem alguns gastos e, quando olham para um orçamento de forma unificada, conseguem tomar decisões mais assertivas e realizarem algumas adaptações.

São essas adaptações que vão fazer com que o consumidor encontre uma margem no orçamento para pagar dívidas ou começar a investir.

Rejane Tamoto, planejadora financeira com certificação CFP da Planejar (Associação Brasileira de Planejamento Financeiro), afirma que é essa boa gestão do orçamento que vai permitir aportes frequentes nos investimentos.

No entanto, esse planejamento também deve incluir o estabelecimento de metas, sejam de curto prazo (fazer uma reserva de emergência ou pagar uma dívida), médio prazo (comprar um carro) ou longo prazo (aposentadoria).

“Quando se tem uma meta, fica mais fácil organizar e cumprir o orçamento”, diz.

Ela lembra que o orçamento serve para fazer as projeções dos gastos futuros, nem que o futuro seja apenas o mês seguinte. Se ele ficar muito fora do traçado, é necessário ver o que saiu do planejado e se é necessário ajustar, como reduzir as compras por impulso.

“Tudo que a pessoa conseguir ajustar, vai ser o quanto ela vai ganhar de capacidade de investimento para cumprir seus objetivos”, conta.

Papel, planilha ou aplicativo?

Sobre a melhor forma de dar início a essa organização financeira, Tamoto lembra que a melhor ferramenta é a que o consumidor se sente mais confortável para usar: anotação em papel, planilhas de Excel ou aplicativos no celular.

O aplicativo dá a facilidade de automatizar algumas informações. É o caso do Minhas Economias. O usuário pode sincronizar as contas-correntes e cartões de crédito e ver de forma unificada os gastos já divididos por categorias e acompanhar o crescimento das despesas e ganhos.

Compartilhe:

Mais sobre:

Leia também:

Baixe o App Minhas Economias

App Minhas Economias
QRcode Loja de Aplicativos Minhas Economias

Siga o Minhas Economias:

Categorias: