Nesta sexta-feira (19), o índice Ibovespa abriu o pregão com alta de 0,40%, aos 146.085 pontos. O mercado financeiro encerra a semana com grande expectativa em torno de eventos globais, como a reunião entre os presidentes dos EUA, Donald Trump, e da China, Xi Jinping, marcada para hoje. O tema central do encontro deverá ser as tarifas sobre o comércio bilateral, o que pode impactar diretamente o clima econômico internacional.
No contexto monetário, o Federal Reserve reduziu os juros dos EUA em 0,25 ponto percentual, uma decisão inédita desde dezembro, com a taxa variando entre 4% e 4,25%. No Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) manteve a taxa Selic em 15% ao ano, sinalizando um cenário mais conservador, o que limita o potencial de valorização do Ibovespa no curto prazo.
Em relação aos ativos externos, o mercado ainda observa com cautela a queda no preço do petróleo, que tem sido pressionado pela postura de Donald Trump, que prefere ver a commodity com preços mais baixos do que aplicar novas sanções contra a Rússia. Já o minério de ferro registra o quarto ganho semanal consecutivo, impulsionado pela alta demanda por aço, o que traz certo alívio para o setor.
Além disso, o noticiário político no Brasil permanece no radar dos investidores, com discussões sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Blindagem e o projeto da Anistia, que continuam a gerar incertezas fiscais e políticas. Com esses fatores no horizonte, o Ibovespa apresenta ganhos moderados, refletindo o equilíbrio entre influências externas e internas. A semana segue com a expectativa de mais definições sobre as políticas monetárias globais e o cenário fiscal doméstico, elementos chave para a movimentação dos mercados no Brasil.
Por volta das 10h33, as listas das maiores altas e baixas eram dominadas por:
Altas
- Eletrobras (ELET3): +2,92%
- Eletrobras (ELET6): +2,33%
- Sabesp (SBSP3): +1,90%
Baixas
- Natura (NATU3): -4,16%
- Cosan (CSAN3): -3,44%
- Marfrig (MRFG3): -2,61%
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