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PlayStation 5 vai ficar mais caro – e a culpa é da inflação, diz a Sony

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PlayStation 5 vai ficar mais caro – e a culpa é da inflação, diz a Sony

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Que a inflação costuma ser um problema, todo brasileiro sabe. Mas agora ela é um problema tão grande que atingiu escala mundial e fez uma vítima no mercado dos games. Por causa dela, a Sony decidiu anunciar um aumento nos preços do Playstation 5.

“O ambiente econômico global é um desafio que muitos de vocês em todo o mundo sem dúvida estão vivenciando”, disse a companhia japonesa, em um comunicado. “Estamos vendo taxas altas de inflação mundial, assim como tendências adversas no câmbio, afetarem os consumidores e criarem pressão sobre muitas indústrias.”

A maior alta de preço, segundo a Sony, deve acontecer no Japão. O novo valor sugerido para o país é 24% maior que o da época do lançamento, em novembro de 2020.  China e Europa aparecem na sequência, com reajuste de 13%, na mesma comparação. Nas demais regiões, o aumento fica entre 4% e 9%.

O único país que ficará livre de aumentos será os Estados Unidos.

Veja a seguir alguns dos preços novos publicados pela Sony para a versão mais barata do console, a digital:

O que significa a inflação?

Inflação é o nome dado ao aumento dos preços de produtos e serviços. Quando os preços recuam, este movimento é chamado de deflação.

Quem calcula a inflação ou a deflação de uma economia são os institutos de estatística oficiais. Eles pesquisam quanto o preço de cada produto ou serviço variou num determinado período, e reúnem estes dados num índice único, que mostra se houve alta ou queda nos preços.

No Brasil, quem faz esta conta é o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), e o indicador oficial de inflação é o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo).

O que gera a inflação?

São várias as causas da inflação e, segundo o Banco Central, elas podem ser agrupadas da seguinte forma:

pressões de demanda: quando há muita procura por um determinado bem ou serviço, o preço costuma aumentar até que haja um equilíbrio entre a demanda e a oferta;

pressões de custos: se fica mais caro produzir um bem ou ofertar um serviço, esse custo maior pode ser repassado aos consumidores. Foi o que aconteceu no caso da Sony e do Playstation 5;

inércia inflacionária: ocorre quando os preços atuais são ajustados de acordo com a inflação passada. Um exemplo disso são os aluguéis, que costumam ser corrigidos por índices de inflação como o IPCA e o IGP-M;

expectativas de inflação: quando as pessoas acreditam que os preços vão subir, a tendência é que ajam de acordo com essa perspectiva e se antecipem aumentando os preços de produtos e serviços que oferecem.​

A inflação está muito alta?

Sim. Em alguns países, como nos Estados Unidos e na Europa, a taxa está nos maiores níveis desde a década de 1980, beirando os 10% ao ano.

No Brasil, a inflação também está forte. A leitura mais recente, referente a julho, foi de alta de preços de 10,07% ao ano, mas a expectativa é de que a inflação desacelere nos próximos meses. Em abril, por exemplo, a taxa por aqui estava em 12,13% ao ano.

Quem controla a inflação?

Os bancos centrais são as instituições responsáveis por vigiar e controlar a inflação. Suas políticas são direcionadas para manter a alta de preços dentro de um limite aceitável e, dessa forma, evitar que a população perca poder de compra.

Para calibrar a inflação, o Banco Central do Brasil usa como principal ferramenta a taxa de juros, que determina o custo do dinheiro e do crédito.

Ao aumentar os juros, a instituição inibe o consumo e os financiamentos, resfriando a economia e fazendo pressão para que a inflação diminua. O contrário acontece quando o Banco Central reduz a taxa Selic.

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