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Ordem na Bolsa: o que é e como funciona?

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Ao tomar a decisão de investir na bolsa de valores e abrir o home broker pela primeira vez, você provavelmente teve que lidar com a seguinte situação: escolher um tipo de ordem para prosseguir com a aplicação. Mas, afinal, o que isso quer dizer?

Basicamente, as ordens são instruções enviadas da sua corretora à bolsa para, assim, operar a venda ou compra de algum título. Entender esse processo é necessário para que o procedimento seja efetuado com sucesso.

Neste artigo vamos abordar os tipos de ordens na bolsa e para que cada uma serve. Vamos nessa, investidor(a)?

 

Ordens na bolsa - Infográfico desenvolvido por TradeMap
Infográfico desenvolvido por TradeMap

 

Tipos de ordens

No mercado acionário existem vários tipos de ordens para operar na bolsa de valores, entre eles:

  • Ordem limitada;
  • Ordem a mercado;
  • Ordem stop loss;
  • Ordem stop móvel.

Abaixo explicamos as principais características e diferenças entre eles. Veja só:

Ordem limitada

A ordem limitada, como o próprio nome já diz, limita um preço da operação. Dessa forma, é possível ter controle total do procedimento, ficando assim:

  • Ordens de venda: limite de valor mínimo

  • Ordens de compra: limite de valor máximo

Geralmente a ordem limitada é usada por quem não costuma acompanhar o mercado acionário e, por isso, deseja adquirir determinado papel por um preço menor ou vendê-lo mais caro. Vale lembrar que neste caso é importante selecionar a data de validade da ordem.

Para que este tipo de ordem na bolsa seja, de fato, executada, é necessário chegar ao preço desejado ou ainda melhor – abaixo do valor para comprar e acima da quantia para vender. Vamos a um exemplo?

Imagine que cada ativo do TradeMap seja negociado a R$ 15 na bolsa de valores, mas João deseja comprar um papel por R$ 14,95. Neste caso, ele faria uma ordem limitada de compra no valor determinado e ela só seria executada caso a ação chegasse a R$ 14,95 ou abaixo disso.

Ordem a mercado

A ordem a mercado é a mais usada por investidores na hora de operar na bolsa de valores. Isso ocorre porque ela é um tipo de ordem em que faz a negociação de modo quase instantâneo.

No momento em que um acionista faz uma ordem a mercado, colocando a quantidade de ações que deseja comprar ou vender, a negociação dos papéis é feita de forma imediata pelo preço em vigor naquele momento.

Portanto, a ordem a mercado qualifica a quantidade e características dos ativos a serem comprados ou vendidos, sem que o preço seja fixado ou vinculado a uma data de validade.

Dessa forma, em uma negociação de compra, a ordem é executada pelo melhor preço de venda no momento solicitado. Já na negociação de venda, a ordem é realizada pelo preço do melhor comprador.

Para encerrar este tópico, podemos dizer que a ordem a mercado nada mais é do que a forma mais rápida para operar no mercado acionário.

Ordem stop loss

O mercado acionário proporciona também um parâmetro de preço para que a compra ou venda seja, de fato, efetuada. Ela é chamada de ordem stop loss, o que significa que o investidor pode programar um valor e, quando ele for atingido, o sistema dispara uma ordem limitada.

Na prática, a ordem stop loss é usada como um limitador de preço e, assim, evitar que o investidor tenha grandes perdas. Após delimitar o valor para o ativo – um pouco abaixo do preço normalmente operado –, caso o papel caia até essa faixa, ela é executada imediatamente.

Se o preço obtiver o efeito contrário e as ações aumentarem, a ordem stop loss não será executada.

Ordem stop móvel

Nesta etapa, a ordem stop móvel é muito semelhante à ordem stop loss, sendo que aqui o investidor tem uma ajuda para proteger seus ganhos.

O trader pode colocar esse tipo de ordem em prática baseado em uma porcentagem de mercado. Dessa forma, caso a ação suba, a ordem não é executada, continuando a gerar lucros. No entanto, se o preço do ativo cair, a ordem de venda é realizada.

Em uma linguagem mais simples, ao adquirir um título e constatar sua valorização, o acionista executa a ordem stop móvel para evitar perda de dinheiro com uma potencial desvalorização.

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