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Tipos de investimentos em Renda Fixa

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mercado financeiro é muito amplo e possui uma extensa variedade de produtos, o que permite que o investidor tenha vários caminhos e escolhas diferentes sobre os tipos de investimentos em renda fixa.  

Dessa forma, podemos ter acesso ao título que melhor se adapta ao nosso perfil e bolso. Legal, não é mesmo? Por isso, planejamos espalhar por aí a informação de que qualquer pessoa pode aplicar dinheiro e ter uma forma de rentabilidade, basta identificar o tipo de investimento certo para ela. 

Mas antes de começarmos a falar sobre todos os tipos de aplicações, temos que deixar claro os segmentos que eles fazem parte e como estão relacionados ao horizonte de investimento, certo?  

De forma resumida, você deve saber que o prazo e objetivo devem sempre estar alinhados e, por isso, o papel estará diretamente atrelado a essas características. 

Agora que já demos uma pincelada no assunto, podemos seguir em frente e analisarmos os tipos de investimentos com detalhes de uma vez!  

Vamos lá, caros investidores! 

O que é Renda Fixa?

De modo simplificado, a renda fixa funciona como um empréstimo, mas, no caso, você seria a “instituição” que emprestaria dinheiro ao governo federal, ao banco ou à empresa que emite determinado título de dívida. 

Em Renda Fixa, existem duas categorias: os títulos públicos e privados. O nome já é bem sugestivo, não é mesmo?  

Enquanto o primeiro segmento é emitido pelo Tesouro Nacional (órgão do governo federal), o segundo pode ser expedido por outras instituições financeiras ou empresas de diversos setores. 

Títulos Públicos 

Tesouro Direto 

Começando pelo Tesouro Direto, esses títulos públicos são, como os demais, classificados em prefixados ou pós-fixados. 

O que isso significa? 

Prefixados

São os títulos que pagam uma taxa de juros fixa, como por exemplo 3,5%, o atual valor da Selic (taxa de juros básica do Brasil). Isso quer dizer que é possível saber exatamente a rentabilidade que você receberá. Vale lembrar que, para isso, é necessário manter o capital aplicado até a data de vencimento.   

Existem dois subtítulos dessa modalidade: 

  • Tesouro Prefixado (LTN) 
  • Tesouro Prefixado com Juros Semestrais (NTN-F) – aqui, o investidor recebe um fluxo de cupons semestrais de juros. 

Pós-fixados

São títulos que são corrigidos por um indexador, como a Selic, a inflação (IPCA – Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) ou o CDI (taxa de empréstimo que os bancos fazem entre si). Isso significa que, apesar de você sempre ganhar mais no fim do período, você não sabe o quanto de rentabilidade você terá no momento em que você investe. 

Nessa categoria, você pode encontrar os seguintes papéis: 

  • Tesouro Selic (LFT)
  • Tesouro IPCA + com Juros Semestrais (NTN-B) 
  • Tesouro IPCA + (NTN-B Principal) 

Quer saber mais sobre o Tesouro Direto? Então vem ler esse artigo que o TradeMap preparou. Clique aqui e veja mais! 

Ficou mais claro assim? Então vamos continuar!  

Títulos Privados 

Certificado de Depósito Bancário (CDB) 

O Certificado de Depósito Bancário (CDB) pode ser emitido por qualquer instituição financeira. Sua rentabilidade costuma ser atrelada ao CDI (Certificados de Depósito Interbancário), mas também existem CDBs que possuem renda prefixada. 

Mas afinal, você deve estar se perguntando “O que é CDI?”, não é mesmo?  

Pois bem, este certificado é um título de emissão feito pelos bancos, que emprestam dinheiro entre si. Vale destacar que o próprio Banco Central assegura essa operação. 

Voltando ao CDB: uma das suas principais vantagens é a sua segurança, pois possui o FGC (Fundo Garantidor de Crédito) para valores de até R$ 250 mil. 

Ufa, ficou mais aliviado agora? Pois bem, estão podemos seguir para o próximo título! 

Certificados de Recebíveis (CRI e CRA) 

O Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) é um título que gera um direito de crédito ao investidor. Isso significa que, caso você invista neste tipo de investimento, logo terá direto a receber uma remuneração (geralmente juros) do emissor. 

Ao vencimento do título, o investidor receberá o valor aplicado. 

Do outro lado, o Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA) está lastreado em recebíveis originados de negócios entre produtores rurais ou suas cooperativas.  

Este título, por sua vez, abrange financiamentos ou empréstimos relacionados à produção, ao comércio ou alguma característica voltada ao produto do agronegócio. 

Tanto o CRI quanto o CRA são emitidos por securitizadoras 

É importante lembrar que eles não possuem cobertura do FGC e, por isso, é muito importante investir somente em instituições conhecidas.  

Muita atenção, hein?! 

Letras de Crédito (LCI e LCA)

LCI (Letra de Crédito Imobiliária) e a LCA (Letra de Crédito do Agronegócio) são títulos semelhantes ao CDB, mas com um diferencial importante: são isentos do Imposto de Renda.  

Dessa forma, os rendimentos ficam diretamente com você. Que coisa boa, não? 

Segundo informações mais precisas da Bolsa de Valores de São Paulo, a B3, a LCI é um título lastreado por créditos imobiliários garantidos por hipoteca ou alienação fiduciária. Por sua vez, a LCA está atrelada ao crédito originário do agronegócio. 
Ambos os títulos são protegidos pelo FGC, o que os tornam mais seguros se comparados aos CRIs e CRAs. 

Letra de Câmbio (LC) 

Letra de Câmbio (LC) tem o mesmo princípio das CDBs, mas é emitida por instituições financeiras de menor porte.  

Este título também possui cobertura do Fundo Garantidor de Crédito, amenizando, assim, qualquer valor perdido em até R$ 250 mil. 

Letra Financeira (LF) 

A Letra Financeira (LF) é uma aplicação que busca rentabilidade em longo prazo. Em geral, é para grandes investidores com investimentos mínimos de R$ 150 mil. 

Assim como as CDBs, a Letra Financeira costuma ser atrelada ao CDI. Entretanto, ela não é coberta pelo FGC. 

Debêntures 

As debêntures são títulos de dívidas emitidos por empresas, geralmente com o propósito de financiar algum projeto interno ou externo. Assim como no CRI, o investidor tem direito a receber uma remuneração do emissor. 

Apesar de possuir uma rentabilidade atrativa, vale lembrar que esse título não tem Fundo Garantidor de Crédito e, caso a empresa quebre, você perderá todo o dinheiro aplicado. 

Além do mais, existem também as debêntures incentivadas, emitidas por companhias relacionadas a setores estratégicos. Por isso, o governo federal oferece isenção de IR, ou seja, você poderá investir sem pagar taxas.  

Caderneta de Poupança 

Por último, deixamos para falar da famigerada poupança. Sim, ela se encaixa no segmento de renda fixa, apesar de ter a menor rentabilidade entre os títulos. 

No entanto, essa aplicação continua sendo uma das mais famosas no Brasil, uma vez que um grande número de pessoas não tem conhecimentos sobre os outros tipos de investimentos. 

De acordo com dados da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC)em abril de 2020, cerca de 65% dos brasileiros ainda aplicavam na poupança. 

Entretanto, sua rentabilidade é muito baixa comparada a de outros investimentos em renda fixa! Veja: 

  • Se a Selic estiver igual ou superior a 8,5%, a poupança renderá 0,5% ao mês + TR (Taxa Referencial, hoje zerada)  
  • Caso a Selic esteja abaixo de 8,5% ao ano, sua rentabilidade será de 70% da taxa básica de juros + TR 

Bom, agora que falamos sobre todos os tipos de investimentos em renda fixa, agora você pode dar uma diversificada e fugir um pouco da poupança, certo?  

Quais as vantagens da Renda Fixa? 

Segurança 

Alguns dos títulos privados, como CDBssão assegurados pelo FGC (Fundo Garantidor de Créditos). Caso ocorra a quebra da instituição que na qual você possui um fundo de investimento de renda fixa, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) transferirá sua gestão para outra instituição. 

Liquidez 

A liquidez costuma ser boa, sendo que produtos como o Tesouro Nacional, com títulos públicos de liquidez diária, apresentam um risco de liquidez quase inexistente 

Por isso, você pode resgatar os rendimentos a qualquer momento, o que torna a Renda Fixa recomendável para reservas de emergência. 

Variedade 

Por conta da vasta quantidade de produtos em Renda Fixa, você poderá montar uma carteira diversificada. 

Isenção do imposto de renda em alguns produtos 

O imposto de rende não incide nas Letras de Crédito, tanto nas LCIs (Letras de Crédito Imobiliária) quanto nas LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio) 

Riscos da Renda Fixa 

Quando deixamos o dinheiro na poupança, temos na cabeça que não há risco nenhum, não é mesmo?  

Na verdade, existe um pequeno risco, ainda que muito remoto, de a instituição que estamos mantendo nosso dinheiro quebrar e o governo ser obrigado a honrar o valor que nós tínhamos guardado. 

Os títulos de Renda Fixa, que são assegurados pelo FGC possuem esse mesmo risco (e, em geral, oferecem uma rentabilidade maior).  

Você nunca estará sujeito a um risco de mercado, como em uma ação, por exemplo, que você pode ganhar ou perder dinheiro por variações de rentabilidade.  

Porém, assim como um papel de renda variável, você estará exposto caso a instituição que você emprestou seu capital vir a quebrar. 

Quando o título não possuir o FGC (como no caso do CRI), fique muito atento à instituição na qual você está investindo, porque o governo não cobrirá nenhum valor da sua aplicação. 

Como encontrar informações sobre Renda Fixa no TradeMap? 

Antes de mais nada, você já tem o TradeMap no seu celular possui acesso à versão web? Se não, baixe agora mesmo e tenha o mercado financeiro completo à sua disposição! 

No celular  

  • Abra o aplicativo  
  • Toque em “Renda Fixa”  
  • Filtre em “Produtos” o tipo de investimento desejado 
  • Escolha o que mais se adeque a você! 

Veja abaixo:  

No TradeMap Web  

  • Acesse o portal  
  • Clique em “Renda Fixa”  
  • Mude o filtro em “Produtos” para o tipo de investimento que você deseja 
  • Agora é só escolher o que tiver as melhores características para você!  

Confira abaixo: 

Foto: Pixabay 

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