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Comparações entre investidores profissionais e pessoas físicas

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Em geral, a maior diferença encontrada entre os fundos de investimento e os investidores pessoas físicas está no volume dos aportes e das alocações, já que, apesar de haver grandes investidores na física, eles são a minoria, enquanto os fundos, por uma questão de custos, só podem existir com um tamanho financeiro significativo (de milhões de reais).

Começaremos falando do contrário: quais são as semelhanças entre os dois tipos de investidores? Apesar de muita gente julgar que esses pontos seriam diferenciais de investidores profissionais, eles não são exclusivos e muitos pequenos investidores seguem essas boas práticas:

Investidores profissionais e pessoas físicas
Infográfico desenvolvido por TradeMap

Ganham mais por estar bem informados

Todo investidor, não importando a estratégia, ganha mais por estar informado. Notícias de mercado geram variações relevantes de preços, que nem sempre podem ser antecipados, mas aqueles que estão atentos às informações sempre ganham mais no longo prazo.

É verdade que a maioria dos fundos de investimento gasta muito dinheiro com sistemas e pessoas para se manter sempre no limite da informação, mas isso não é necessariamente uma exclusividade dos fundos. Muitos pequenos investidores têm essa mesma preocupação, na sua escala de capacidade.

Precisam alinhar os objetivos com os prazos

Os fundos de investimento têm objetivos com prazos bem definidos para gerar resultados para seus cotistas. Isso acontece pois eles são obrigados a publicar esses objetivos em seus prospectos.

Os bons investidores pequenos também fazem essa análise. Eles decidem que o investimento tem que trazer retorno em um determinado prazo, seja curto ou seja longo. Aqueles que não têm essa consciência acabam se frustrando, uma vez que não possuem os resultados certos.

Tem que se atentar para taxas, impostos e liquidez

Um investidor, tanto pessoa física como profissional, precisa escolher bem sua forma de operar no mercado. Isso significa que precisa estar atento (e muitas vezes negociar) às taxas cobradas pelas corretoras e fundos que investem. Além disso, todo acionista tem que ficar de olho no resultado líquido de Imposto de Renda de suas aplicações, para avaliar se suas estratégias valem a pena mesmo.

Por fim, todo investidor também deve se atentar à liquidez dos seus investimentos, para ter controle sobre como e quando conseguirá obter o retorno.

E afinal, qual a diferenças entre ambos?

Agora vamos falar sobre o que realmente diferencia a maneira de operar de uma Gestora de investimentos para os pequenos. Essas práticas também podem ser aplicadas por investidores pessoas físicas, mas são extremamente raros de se ver no mercado.

Precisão nos cálculos

O fato de os fundos de investimento gerirem milhões (ou bilhões) de reais implica que eles devem se preocupar com algumas questões que são menos significantes do que um investidor comum. Uma delas é a importância de cravar valores em muitas e muitas casas decimais. Um investimento de 100.000 reais tem pouco a ganhar ou perder com uma diferença de rentabilidade na 3ª casa decimal, enquanto cada 0,001% em um investimento de 100 milhões de reais significa R$ 1.000,00 no resultado.

Essa precisão nos cálculos é muito difícil de se acertar quando um fundo faz centenas de operações durante o dia, e, mesmo que possuam profissionais altamente qualificados para cuidar das operações, o risco de uma falha humana pode gerar perdas de muito dinheiro.

Dessa maneira, as maiores gestoras precisam possuir ferramentas de controle e conciliação das suas operações para não se tornarem reféns dos resultados que são auferidos para eles pelo Administrador dos fundos.

Gestão de Risco

Outro fator relevante para um investidor profissional é a gestão do risco da sua carteira. A ideia de boa parte dos grandes investidores é assumir posições que protejam os ganhos de patrimônio no longo prazo. Para isso, é feita uma análise estatística para avaliar as correlações entre os ativos, sua variância e seu retorno. Dessa forma, busca minimizar as oscilações de curto prazo, mantendo um retorno positivo em um período mais longo.

Novamente, o cálculo dessa análise de risco necessita de mecanismos adequados para ser feito. Um software que contenha a posição detalhada da carteira de investimentos de um fundo é necessário para a precisão na análise de risco, do impacto de cenários de stress, além de outras medidas de controle de gestão dos investimentos.

Comunicação com os clientes

Um fundo de investimento só existe em função dos seus cotistas e precisa reportar sua evolução, suas decisões de aplicação e os motivos, além da posição financeira de cada investidor, com bastante frequência.

Essa gestão da comunicação se torna um desafio quanto maior o número de aplicações que o fundo possui e, apesar de não estar propriamente vinculada às decisões de investimento, essa comunicação e esse relacionamento com os cotistas tomam um grande esforço por parte dos gestores.

Vale lembrar que as ferramentas que dão conta de integrar a gestão e a comunicação com os investidores são extremamente raros uma vez que a maior parte das soluções de mercado estão voltadas exclusivamente para auxiliar a gestão (e são muito caras para se disponibilizar para os cotistas pessoa física) ou são apenas voltados para as pessoas físicas e não possuem o instrumental para gerir os cálculos de gerenciamento do fundo.

Normas de Compliance

Ao contrário dos pequenos investidores, não são todos os fundos de investimento que podem investir livremente em qualquer ativo do mercado financeiro. Um fundo precisa cumprir regras que estão descritas no seu prospecto e essas são, muitas vezes, a razão para os cotistas escolherem investir neles.

Fundos de ações, por exemplo, possuem restrições no percentual mínimo da classe de ativos que eles podem operar. Isso significa que se os outros ativos se valorizarem o fundo precisa balancear sua carteira para manter o enquadramento nas suas regras.

Essas movimentações são extremamente importantes para que o fundo não fique sujeito a multas ou processos por parte dos seus aplicadores. Por isso, os gestores profissionais necessitam de plataformas de controle dos seus investimentos para estarem sempre informados das posições e dos limites de suas operações.

Escalabilidade dos investimentos

Por fim, também por conta do volume dos investimentos, os investidores profissionais possuem uma preocupação especial na liquidez das aplicações que fazem. Mesmo que encontrem um bom retorno percentual com um investimento baixo, essa mesma estratégia pode não ter capacidade de escalar para grandes aportes. Essa pergunta é raramente feita por investidores pessoa física: “quanto esse investimento aguenta de aporte?”. E, por isso, a pergunta mais comum é “quanto meu aporte é capaz de render?”

Quanto maior a escala de um fundo, maior a quantidade de operações que ele realiza e, portanto, mais dificuldades ele possui para registrar e conciliar as informações em seu backoffice. É fundamental uma ferramenta que faça os cadastros e os controles das operações de maneira simples e efetiva.

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