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Para quem aplica em fundos DI: tome cuidado com a taxa de administração!

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Quando se trata de investimentos em renda fixa, particularmente fundos de investimentos, provavelmente todos nós já ouvimos falar que é preciso sempre prestar atenção nas taxas de administração cobradas. Mas acredito que pouca gente tenha “visto” isto na prática! Por exemplo, um estudo comparativo ou mesmo algum gráfico da rentabilidade comparada.

Mesmo com a queda expressiva das taxas de juros em anos mais recentes e a consequente perda de rentabilidade nos investimentos em fundos de renda fixa e títulos públicos e privados, uma parcela expressiva dos investidores continua aplicando em fundos referenciados DI. Quando a taxa de juros era expressivamente mais alta, a taxa de administração cobrada não apresentava um impacto tão grande na rentabilidade destes produtos.

Como, normalmente, os pequenos investidores conseguem aplicar apenas em fundos de bancos de varejo com os quais têm relacionamento, nossa amostra considerou apenas os fundos dos maiores bancos de varejo (BB, Bradesco, CEF, HSBC, Itaú Unibanco e Santander) e que estejam abertos para captação.

O gráfico abaixo mostra o resultado desta análise:

  • Cada ponto representa um determinado fundo.
  • Na vertical, está representada a rentabilidade. Ou seja, quanto mais alto o ponto estiver, maior a rentabilidade.
  • Na horizontal, estão as taxas de adminsitração. Ou seja, quanto mais à direita o ponto estiver, maior a taxa de administração.

O que podemos observar no gráfico é que há fundos com a mesma taxa de administração e desempenhos diferentes, mas é possível ver claramente que, na grande maioria dos casos, quanto maior a taxa de administração, menor é a rentabilidade. É claro que a competência do gestor do fundo e a solidez da instituição financeira são aspectos muito importantes na hora de escolher uma opção de investimento. Mas de uma maneira geral, pode-se dizer que a rentabilidade destes fundos de grandes bancos é muito próxima entre si … o que realmente faz a diferença é a taxa de administração.

No caso dos fundos DI, isto é muito mais aparente por conta da menor quantidade de opções de ativos que os gestores têm à disposição para investir. Com isto, se a taxa de administração cobrada fosse a mesma para todos os fundos DI, as diferenças nas rentabilidades seriam mínimas, ao contrário dos fundos multimercados e de ações, por exemplo.

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Para aqueles que preferem aplicar em fundos, sempre vale a dica de, após juntar recursos suficientes, resgatá-los dos fundos com taxa de administração mais alta e aplicá-los naqueles com taxa mais baixa.

Outra dica é pesquisar a possibilidade e viabilidade (o pacote de tarifas costuma ser mais caro) de migrar sua conta bancária para um segmento “premium” (por exemplo, Bradesco Prime, BB Estilo, Santander Van Gogh, Itaú Uniclass ou Personnalité, HSBC Premier) ou mesmo conseguir investir nos fundos voltados para os clientes “premium”. Em geral, os fundos deste segmento costumam exigir aplicações iniciais menores para uma mesma taxa de administração.

E você, aplica em fundos de renda fixa? Saberia dizer qual dos pontos acima no gráfico representa melhor a sua situação?

Veja aqui a tabela contendo os fundos abordados neste texto.

Obs.: É possível que alguns fundos tenham tido sua taxa de administração alterada no período estudado, o que pode gerar alguma distorção na análise. No entanto, isto não invalida a ideia aqui apresentada de que a taxa de administração cobrada pelos fundos DI impacta bastante suas rentabilidades.

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