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Cadastro Positivo: o que aconteceu com ele?

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Cadastro Positivo: o que aconteceu com ele?

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Você se lembra das primeiras notícias sobre o Cadastro Positivo? Ele foi anunciado em 2012 e entrou efetivamente em operação em meados de 2013, sendo considerado um verdadeiro “novo marco para o consumidor brasileiro”. Um ideia realmente interessante, que buscava transformar a informação sobre o histórico financeiro pessoal em juros menores. Depois de todo este tempo, como evolui esta iniciativa?

 Para você que não sabe bem o que é o cadastro positivo e qual o seu objetivo, vamos a uma explicação dada pelo Banco Central:

“Cadastro positivo é o nome dado a uma política pública destinada à formação do histórico de crédito de pessoas naturais e jurídicas, por meio da criação de bancos de dados com informações de pagamento de dívidas e de cumprimento de outras obrigações pecuniárias dessas pessoas.

O cadastro positivo (…) tem por objetivo subsidiar a concessão de crédito, a realização de venda a prazo ou de outras transações comerciais e empresariais que impliquem risco financeiro ao consulente (potencial credor), permitindo uma melhor avaliação do risco envolvido na operação.

Essa melhora na avaliação do risco, por sua vez, poderá resultar na oferta de condições mais vantajosas para o interessado.”

Traduzindo, o Cadastro positivo é uma espécie de banco de dados onde são armazenados alguns dados relativos à sua vida financeira, como histórico de pagamento, créditos e financiamentos realizados.

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O objetivo é que você ‘abra’ estas informações para que uma empresa que vá emprestar dinheiro a você possa avaliá-lo como um bom ou um mal pagador. E se você for um bom pagador, a vantagem para você é que os juros cobrados seriam menores (pois haveria, a princípio, menos risco de você dar um “colote” na sua dívida).

Excelente iniciativa, correto?

Todo mundo ganha!

Ela iria premiar a todos aqueles que são disciplinados e mantém a saúde financeira e as contas em dia. Estas pessoas iriam conseguir dinheiro emprestado mais barato (juros menores), já que teriam uma baixa probabilidade de não honrar as dívidas.

Ganha o consumidor e ganham também as instituições financeiras. Estas empresas diminuiriam sua exposição ao risco e poderiam, eventualmente, aumentar o valor emprestado. Mesmo cobrando juros menores, a relação “Risco x Retorno” seria vantajosa.

“Em que pé” estamos?

Infelizmente, parece que o “Cadastro Positivo” não se tornou um grande sucesso. Apesar de não haver estatísticas específicas sobre o assunto, o sentimento geral é de que pouca gente aderiu ao programa.

Além disso, o desconhecimento do público em geral sobre o que é o “Cadastro Positivo” e quais suas vantagens parece alta. Será que falta mais propaganda, treinamento e marketing? Pode até ser que sim, mas já dizia o velho ditado, “o que é bom, vende sozinho”.

Tudo bem, passamos por um momento de baixa no consumo e consequentemente temos uma diminuição na busca de empréstimos. Mas somente isso também não explica a baixa procura pelo serviço.

Outra teoria é a de que ninguém gosta realmente de ‘vender’ suas informações pessoais, mesmo que algo seja ganho em troca. Bem, isto faz sentido, mas todo mundo tem seu preço! O que pode estar ocorrendo é que as vantagens oferecidas para quem adere ao “Cadastro Positivo” não sejam tão boas, ou seja, talvez os juros não caiam tanto.

De qualquer maneira, se você é um bom pagador, porque não experimentar esta “novidade” (já não tão nova assim)?

Se você já o fez, conte para a gente como foi! Valeu a pena?

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