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Uma “mãozinha” para o seu plano de aposentadoria – Parte 2

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Em nosso “post” anterior descrevemos um pouco o primeiro passo para você criar o seu plano de aposentadoria, definindo os seus objetivos e calculando a renda necessária para viver com tranqüilidade a nossa melhor fase da vida.

Vamos agora detalhar um pouco mais o segundo passo, ou seja, o que devemos fazer para garantir que teremos esta renda. Claro, neste nosso mundo não há 100% de garantia em nada mas, com certeza, podemos aumentar consideravelmente nossa chance de conquistar os objetivos que traçamos, através de um planejamento e acompanhamento detalhados. E também serão necessários alguns cálculos mais complexos e muita pesquisa no mercado sobre os produtos financeiros que possam ajudar nesta tarefa.

O principal objetivo desta etapa do plano é garantir que teremos acumulado, até o início de nossa aposentadoria, um patrimônio suficiente para nos sustentar até o final da vida.

Assim, considerando que não teremos o salário de um emprego fixo, toda a nossa receita deverá ser gerada através do patrimônio que acumulamos. E isto pode ocorrer de algumas formas diferentes:

  • Previdência pública

Esta é a clássica fonte de renda para a aposentadoria, principalmente para aqueles que recebem salários mais baixos ou funcionários públicos. No caso daqueles que contribuem para o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), há um teto para a contribuição. E o valor a ser recebido irá depender da idade na aposentadoria, dos valores contribuídos e do tempo de contribuição. Além disso, o valor contribuído não é utilizado para formar reservas para a sua aposentadoria e, sim, para a aposentadoria dos atuais pensionistas. Desta forma, o valor de sua aposentadoria irá depender também da disponibilidade de recursos do governo federal. Você pode obter mais algumas informações no link: http://www.previdenciasocial.gov.br/conteudoDinamico.php?id=15

  • Previdência privada

Esta é a fonte de renda para a aposentadoria mais utilizada por aqueles que não contribuem para o INSS ou por aqueles que querem complementar a aposentadoria pública. Há também o caso daqueles que têm seu plano de aposentadoria co-patrocinado pelas empresas nas quais trabalham. Você contribui mensalmente com um valor antes da aposentadoria para fundos de previdência, e depois receberá um valor mensal proporcional à contribuição. Há uma variedade muito grande de produtos com as mais diversas características, por isso a pesquisa aqui é muito importante.
Leia um pouco mais sobre as taxas envolvidas na previdência privada em:
https://www.minhaseconomias.com.br/blog/educacao-financeira/previdencia_privada_20100124/

  • Rentabilidade de investimentos financeiros.

Representam os rendimentos obtidos através de investimentos em poupança, fundos de renda fixa, renda variável, títulos públicos etc. Conseguindo acumular um bom valor nestas aplicações, o rendimento mensal poderá ser sacado e utilizado para seus gastos. Obviamente este rendimento dependerá muito da rentabilidade de cada aplicação, e a longo prazo fica mais difícil prever um percentual. Além disso, você será responsável pelas decisões de investimentos, o que irá demandar tempo e esforço próprios. Vale ressaltar a importância de se alinhar seus objetivos financeiros com os investimentos adequados a eles, além de conhecer seu perfil de risco. Outro ponto importante é a necessidade de se reduzir a parcela de investimentos com risco mais elevado (como ações) à medida que sua aposentadoria for se aproximando.
Leia mais sobre as características dos investimentos em:
https://www.minhaseconomias.com.br/blog/investimento/guia-basico-de-investimentos-parte-i/

  • Aluguel de imóveis.

Consiste em possuir uma carteira de imóveis e viver dos aluguéis recebidos.

  • Ser dono de uma empresa de sucesso.

Deve ser o sonho de muita gente, não? Se é o seu, não deixe de persegui-lo, mas ao mesmo tempo, tenha também um “plano B” e invista em um plano alternativo de renda para a aposentadoria.

  • Ser sustentado pelos filhos ….

Por favor, não conte com esta alternativa! Colocamos esta alternativa aqui pois este era um pensamento comum há pouco tempo atrás e ainda o é entre pessoas de renda mais baixa. Mas com certeza já não é uma opção a ser buscada!

Bem, provavelmente há outras maneiras de garantir a renda na sua aposentadoria. Mas em todas elas a regra básica é a mesma: é preciso acumular um patrimônio durante a nossa vida, para então usufruir deste patrimônio no futuro. E neste tópico, há mais alguns pontos importantes a serem considerados:

  • Quanto antes se começar, melhor.

Nunca é tarde para se começar, mas quanto antes melhor. Não só porque haverá mais tempo de acumulação, mas principalmente devido ao efeito dos juros compostos, que pode multiplicar bastante o seu capital. Leia um pouco mais em: https://www.minhaseconomias.com.br/blog/educacao-financeira/esta-dificil-poupar-alguns-fatos-para-motivar-se-a-comecar-ja/

  • Controle financeiro ou orçamento desde já!

Responda com sinceridade, sua vida financeira atual está bem controlada e no “azul”? Bem, se você quiser um “futuro” tranqüilo, é imprescindível ter o “presente” bem controlado! Faça já o seu orçamento, considere o valor que você tem que economizar tanto para a sua aposentadoria quanto para os seus sonhos de curto e médio prazo (uma viagem, um carro, a casa própria etc.).

Por fim, gostaríamos de lembrar que a lista de tarefas não se restringe a estas. É importante que você continue a pesquisar e a aprimorar o seu plano de aposentadoria, afinal, por ser um planejamento a longo prazo, as condições econômicas e de vida, bem como as opções de produtos financeiros e até mesmo seus objetivos provavelmente sofrerão mudanças.

Boa jornada!

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