Todo mundo já teve que escutar alguns conselhos de como deveria estar organizando as próprias Finanças Pessoais. Ainda assim, acredito que 99% dos conselhos dados não são realmente aplicados em nossa vida. Mas por que será que isso ocorre? Será que estes conselhos não são bons ou são pouco práticos?
Sempre haverá dicas ruins ou sem grande embasamento teórico. Mas talvez o que realmente aconteça é que estes conselhos simplesmente não se aplicam a você, ou seja, não fazem sentido para a sua situação em particular.
É preciso buscar algum tipo de recomendação que possa ser implementada diretamente em seu dia a dia.
Sugestões que se adequam ao seu estilo de vida.
Qualquer recomendação financeira que você receba, deve estar alinhada com os seus interesses, o modo que você vive, as suas prioridades, seus objetivos e sonhos. Caso isso não ocorra, não vai funcionar.
Por exemplo, se você é um cinéfilo (daqueles que sabem o nome de todos os ganhadores do Oscar de 1985, por exemplo), de que adianta pedirem para você gastar menos com o lazer em cinemas? Não vai adiantar …
Por outro lado, não vá usar isto como desculpa para não fazer qualquer tipo de sacrifício. Ou seja, não vale falar que você gosta muito de tudo e que será impossível eliminar qualquer despesa. É preciso realmente priorizar aquelas coisas em sua vida que são mais essenciais.
Cartão de Crédito.
Outro exemplo são as dicas que recomendam você eliminar todos os seus cartões de crédito, já que eles são a maneira mais fácil de se gastar mais do que se tem.
Concordamos que, se mal utilizado, o cartão de crédito pode trazer muitos problemas. Mas como cancelar todos os cartões em um mundo cada mais digitalizado e onde o dinheiro vivo está começado a se tornar obsoleto?
O mais correto é buscarmos a maneira certa de usar o cartão: sempre dentro dos limites de nosso orçamento e tirando proveito de vantagens como programas de fidelidade e melhor gerenciamento de nosso fluxo de caixa.
O interlocutor também faz a diferença.
Outro fator que torna o conselho muito mais efetivo é o quanto você confia em quem deu este conselho. Se ele vier de uma pessoa ou fonte desconhecida, provavelmente você não levará muito a sério.
Mas se vier de uma pessoa próxima e de preferência que tenha sua admiração e respeito, pode ter certeza que a mensagem ficará em sua consciência por muito mais tempo. Assim, procure identificar quem do seu círculo de amizades e família poderiam fazer este papel de ‘guru financeiro’ para você.