Ibovespa sobe com alívio global e sinal do BC, mas petróleo limita alta

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Foto: Shutterstock/Champ008

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O Ibovespa avançou 0,41% nesta terça-feira (25), aos 155.910 pontos, apoiado pela alta das bolsas globais, enquanto Petrobras (PETR4) pesou negativamente com a forte queda do petróleo. No cenário doméstico, investidores acompanharam as falas do presidente do BC, Gabriel Galípolo, que reafirmou o compromisso com a meta de inflação de 3%, embora admita que não conseguirá alcançá-la até o fim de seu mandato, em 2028. Já o diretor de Política Monetária, Nilton David, disse que um novo aumento da Selic está fora do cenário-base e que a discussão agora gira em torno do momento ideal para iniciar cortes de juros, sempre de forma dependente dos dados.

Petrobras seguiu no foco antes da divulgação do Plano de Negócios 2026–2030. A empresa lida com pressão política e petróleo mais barato, enquanto a CEO Magda Chambriard tenta equilibrar expectativas do governo com a necessidade de manter disciplina financeira. O petróleo desabou após relatos de avanço nas negociações de paz entre EUA, Ucrânia e Rússia, ampliando a chance de flexibilização de sanções e aumento da oferta global. Brent e WTI recuaram 1,31% e 1,51%, respectivamente. Com isso, PETR4 caiu 0,80%, Prio (PRIO3) 2,65%, Petrorecôncavo (RECV3) 2,60% e Brava (BRAV3) 1,22%.

No campo regulatório, o governo sancionou a modernização do marco elétrico, mas vetou mudanças no cálculo de royalties do petróleo, desagradando refinarias privadas. Também barrou compensação integral a usinas renováveis, mantendo apenas reembolsos parciais. A recontratação de usinas a carvão até 2040 foi preservada por motivos de segurança energética.

Na Marfrig (MBRF3), a companhia reforçou a operação para seu primeiro Natal pós-fusão, elevando logística, lançando produtos e reduzindo rupturas. A empresa também observou mudanças de consumo ligadas ao “efeito Ozempic”, com maior demanda por proteínas, ainda assim, MBRF3 caiu 3,27%.

Com juros futuros recuando, empresas sensíveis ao crédito tiveram desempenho positivo, com Magazine Luiza (MGLU3) e C&A (CEAB3) subindo 3,64% e Vivara (VIVA3) 3,30%. No exterior, mercados subiram forte após novos sinais de que o Federal Reserve pode cortar juros em dezembro, com probabilidades acima de 80% segundo contratos futuros.


As listas das maiores altas e baixas da carteira do Ibovespa ficaram assim:


Altas

• Usiminas (USIM5): +6,43%

• Magalu (MGLU3): +3,64%

• C&A Modas (CEAB3): +3,64%

• Vivara (VIVA3): +3,30%

• Vamos (VAMO3): +2,84%


Baixas

• Braskem (BRKM5): -3,72%

• Marfrig (MBRF3): -3,27%

• Prio (PRIO3): -2,65%

• PetroRecôncavo (RECV3): -2,60%

• Marcopolo (POMO4): -1,84%


Confira a evolução do IBOV no fechamento de hoje (25/11):

• Segunda-Feira (24): +0,33%

• Terça-Feira (25): +0,41%

• Na semana: +0,74%

• Em novembro: +4,26%

• No 4°tri./25: +6,61%

• Em 12 meses: +20,83%

• Em 2025: +29,62%


EUA

Os principais índices de Nova York encerraram o dia em alta:

• Dow Jones: +1,43%

• Nasdaq: +0,67%

• S&P 500: +0,91%


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