O Natal acabou de passar e, portanto, esta é a época de renovarmos as promessas e resoluções para o próximo ano. Dois grandes objetivos que pouca gente consegue alcançar, estão sempre na lista dos mais desejados: emagrecer e ficar rico! Que tal fazer uma lista de promessas diferente este ano?
Do ponto de vista das Finanças Pessoais, o ano que vem promete ser de grandes desafios, principalmente pela condição ruim da economia brasileira.
E por causa desta condição econômica específica pela qual passamos, há algumas metas que se tornaram mais importante que outras. Vamos a algumas delas:
1. Evite fazer novas dívidas … e quite as antigas.
Os juros no Brasil tiveram um aumento muito grande nos últimos meses e não há indicação que haverá algum tipo de queda no curto prazo.
A consequência disso é que se você for fazer algum tipo de dívida, provavelmente vai pagar juros altos também. Por isso a sua meta número 1 para este ano que se inicia deveria ser: não faça dívidas!
E se você já tem dívidas feitas, é importante analisar qual é a correção utilizada para as parcelas a serem pagas. Normalmente ela é baseada em algum índice, como o IPCA ou o IGP-M, que são índices que medem a inflação. Como a inflação também está alta, suas dívidas antigas também estão mais ‘caras’.
Ou seja, além de não fazer dívidas novas, o negócio é adiantar o pagamento das dívidas antigas.
2. Analise seus investimentos … e os reorganize, se necessário.
Se as suas finanças estão em dia e você não deve nada para ninguém, então o negócio é analisar o seu ‘portfólio’ de investimentos e fazer o seu dinheiro trabalhar mais por você.
O cenário de um ano atrás está em diferente do atual: por um lado, dólar, inflação e juros em alta. Por outro, as ações em grande queda.
O ideal seria conseguirmos adivinhar quando o mercado de ações irá dar a guinada e começar a subir, mas como isso é algo muito difícil de se prever, o melhor é estar sempre atento às novidades econômicas.
No momento, há boas oportunidades na renda fixa, com risco baixo. Mas não se iluda com os excelentes rendimentos que você irá obter, lembre-se que é preciso sempre considerar a taxa real de juros: você deve descontar a inflação, que ‘rouba’ parte dos seus rendimentos.
3. Crie metas factíveis.
Esta na verdade não é uma meta, mas uma dica na hora de fazer suas promessas. Faça uma mescla entre objetivos de grandeza e complexidade maior com metas mais simples e de curto prazo. E tudo deve ser passível de medição, mês a mês, senão vai cair no esquecimento.
Por exemplo, uma promessa poderia fazer (finalmente) um controle financeiro ou orçamento doméstico. Isto pode ser feito quase que imediatamente e irá lhe ajudar muito! E o melhor de tudo é que você não terá desculpa nenhuma para não fazê-lo!