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Esquecido nos bancos: apenas 1 em cada 5 consultas aponta dinheiro a receber

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Esquecido nos bancos: apenas 1 em cada 5 consultas aponta dinheiro a receber

Planejamento Financeiro (27)

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Apenas uma a cada cinco consultas feitas ao Sistema de Valores a Receber (SVR) apontam saldo a receber dos bancos, segundo dados divulgados pelo Banco Central nesta terça-feira. As consultas de pessoas físicas e empresas somam 66 milhões e, desse total, 12,29 milhões mostraram algum valor a receber.

As consultas por pessoas físicas totalizaram 64,74 milhões e, dessas, 12,2 milhões receberam a informação que possuem algum valor a receber das instituições financeiras. No caso das empresas, foram 1,26 milhão de acessos. Do total, 88,6 mil empresas têm alguma quantia a ser restituída.

As consultas ao SRV foram retomadas na segunda-feira e esses dados levam em conta os acessos realizados até as 18h desta terça-feira, ou seja, menos de 48 horas.

Quem ainda não sabe se tem ou não algum valor a receber, pode consultar o site valoresareceber.bcb.gov.br, criado pelo BC exclusivamente para essa finalidade.

Para fazer a consulta, basta informar o CPF ou CNPJ. O cidadão então será alertado se houver algum valor a receber e haverá um aviso da data para realizar o agendamento do resgate. Se não houver nenhuma quantia, aparecerá uma mensagem informando que “atualmente você não tem valores a receber”.

Novas liberações em maio

Em maio, o BC vai ampliar  a base de dados e incluirá no SVR novos tipos de saldos residuais nas contas antigas de clientes das instituições financeiras. Mesmo os cidadãos que já foram contemplados com valores a receber poderão fazer uma nova consulta a partir de então.

A estimativa da autarquia federal é que R$ 8 bilhões estejam parados em diferentes instituições financeiras por diferentes razões.

Nas estimativas do BC, R$ 3,9 bilhões são provenientes de recursos de contas correntes ou poupança encerradas com saldo disponível; tarifas relativas a operações de crédito cobradas indevidamente; cotas de capital e rateio de sobras líquidas de participantes de cooperativas de crédito; e recursos não resgatados de grupos de consórcio encerrados. É essa parcela que está sendo consultada atualmente no SRV.

No mês de maio, entram os R$ 4,1 bilhões relativos a tarifas e parcelas de operações de crédito cobradas indevidamente; contas de pagamento encerradas com saldo disponível; contas de registro mantidas por corretoras encerradas com saldo; e outros valores a devolver reconhecidos pelas instituições.

Passo a passo

Quem tem valores a receber, terá que voltar ao site do SVR para descobrir o valor nas datas informadas pelo BC nessa consulta inicial. Por essa razão, é recomendável anotar esse dia e o horário na agenda para não esquecer – embora o BC permita uma “repescagem” para um novo agendamento.

A data de retorno para consultar o saldo varia de acordo com a data de nascimento ou de criação da empresa (CNPJ). Os CPFs de nascidos antes de 1968 poderão consultar os valores e pedir o resgate entre os dias 7 e 11 de março.

Para os nascidos entre 1968 e 1983, a data se situa entre 14 e 18 de março. Após 1983, o cidadão irá descobrir o valor a receber entre os dias 21 e 25 de março.

A repescagem para esses grupos está marcada para os dias 12, 19 e 26 de março, respectivamente.

Esse acesso aos valores e ao pedido de resgate só será possível para quem tiver cadastro no site oficial do governo federal nos níveis prata ou ouro. O acesso pode ser feito por esse link.

Esses níveis se referem aos selos de confiabilidade que o governo dá a cada tipo de cadastro. O bronze é conquistado com o simples cadastro na plataforma. Para subir para o nível prata ou ouro, o cidadão precisa confirmar sua identidade por meio dos processos indicados pelo site do governo federal – no caso do selo prata, uma das opções é fazer o reconhecimento facial.

O resgate poderá ser feito por Pix. Quem não tiver ou não quiser utilizar essa opção será informado pela instituição financeira sobre como o depósito ocorrerá.

E já se precavendo de eventuais golpes, o BC avisa que não envia links nem entra em contato com os cidadãos para informar valores a receber ou solicitar dados como senha da conta.

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