Por:

Dinheiro esquecido: recomeça nesta segunda-feira a consulta aos valores a receber de bancos

Por:

Dinheiro esquecido: recomeça nesta segunda-feira a consulta aos valores a receber de bancos

Planejamento Financeiro (3)

Por:

Por:

A consulta aos valores “esquecidos” em instituições financeiras será retomada nesta segunda-feira. As informações estarão disponíves no site valoresareceber.bcb.gov.br, criado pelo Banco Central (BC) exclusivamente para esse fim.

Oficialmente, o Sistema de Valores a Receber (SVR) começou a funcionar na noite do dia 24 de janeiro, mas o elevado número de acessos derrubou o site do BC por mais de 48 horas, o que fez com que a autarquia suspendesse o serviço.

E embora pessoas físicas e empresas possam checar se possuem algum valor a receber a partir desta segunda, o agendamento do ressarcimento só poderá ser feito a partir de 7 de março, obedecendo a data que o novo site do BC irá indicar ao cidadão.

A estimativa é que R$ 8 bilhões estejam parados em diferentes instituições financeiras. Quando o serviço foi lançado, no dia 24, 79 mil pessoas conseguiram acessar as informações e, dessas, 8,5 mil tinham um total de R$ 900 mil a receber.

Passo a passo

Esse novo endereço será o canal exclusivo para consultas e pedidos de eventuais reembolsos ao SVR. Na ideia original, esse caminho seria feito no site do Banco Central e pelo Registrato, mas isso não será mais possível.

Para acessar o novo site, primeiro o cidadão terá que ter um cadastro no site oficial do governo federal nos níveis prata ou ouro. O acesso pode ser feito por esse link.

Esses níveis se referem aos selos de confiabilidade que o governo dá a cada tipo de cadastro. O bronze é conquistado com o simples cadastro na plataforma. Para subir para o nível prata ou ouro, o cidadão precisa confirmar sua identidade por meio dos processos indicados pelo site do governo federal – no caso do selo prata, uma das opções é fazer o reconhecimento facial.

Com esse cadastro e com o número do CPF ou do CNPJ em mãos, o interessado vai acessar o site do SVR para fazer a consulta. Se houver valores a receber, o cidadão será informado em qual data deverá retornar ao site para fazer o agendamento.

Esse retorno para o agendamento se dará a partir do dia 7 de março. Na data informada, o cliente saberá o valor exato que tem a receber e poderá solicitar a transferência.

O resgate poderá ser feito por Pix. Quem não tiver ou não quiser utilizar essa opção, será informado pela instituição financeira sobre como será feito o depósito.

Se o interessado perder a data do agendamento, terá que fazer novamente o acesso ao site do SRV e verificar qual a nova data disponível para fazer o retorno do agendamento.

No entanto, não há risco de o cidadão perder o direito a reaver esses valores, já que a consulta e o recebimento de uma nova data de agendamento podem ser realizados a qualquer momento.

“As instituições financeiras guardarão esses recursos pelo tempo que for necessário, esperando até que o cidadão solicite a devolução”, informou, em nota, o BC.

E já se precavendo de eventuais golpes, o BC avisa que não envia links e nem entra em contato com os cidadãos para informar valores a receber ou solicitar dados como senha da conta.

Que dinheiro é esse?

Os R$ 8 bilhões foram “esquecidos” por clientes em diferentes instituições financeiras. Esse montante inclui, por exemplo, algum pequeno saldo que ficou em uma conta corrente encerrada.

Nas estimativas do BC, R$ 3,9 bilhões são provenientes de recursos de contas correntes ou poupança encerradas com saldo disponível; tarifas relativas a operações de crédito cobradas indevidamente; cotas de capital e rateio de sobras líquidas de participantes de cooperativas de crédito; e recursos não resgatados de grupos de consórcio encerrados.

Já R$ 4,1 bilhões são relativos a tarifas e parcelas de operações de crédito cobradas indevidamente; contas de pagamento encerradas com saldo disponível; contas de registro mantidas por corretoras encerradas com saldo; e outros valores a devolver reconhecidos pelas instituições.

Compartilhe:

Mais sobre:

Leia também:

Baixe o App Minhas Economias

App Minhas Economias
QRcode Loja de Aplicativos Minhas Economias

Siga o Minhas Economias:

Categorias: