Por:

Dinheiro esquecido: consultas aos valores a receber de bancos chegam a 36 milhões em site do Banco Central

Cartões de bancos como Nubank e Inter

Por:

Dinheiro esquecido: consultas aos valores a receber de bancos chegam a 36 milhões em site do Banco Central

Cartões de bancos como Nubank e Inter

Por:

Por:

O Banco Central (BC) informou nesta segunda-feira (14) que o Sistema de Valores a Receber (SVR) já recebeu 36 milhões de consultas. Desse total, 35,2 milhões foram consultas aos CPFs e as outras, de CNPJ. Nem todos, no entanto, terão algum recurso a ser restituído pelas instituições financeiras.

A consulta aos valores “esquecidos” em instituições financeiras foi retomada e pode ser feita pelo site valoresareceber.bcb.gov.br, criado pelo BC.

Para fazer a consulta, basta informar o CPF ou CNPJ. O cidadão então será alertado se houver algum valor a receber e haverá um aviso da data para realizar o agendamento do resgate. Se não houver nada, aparecerá uma mensagem informando que “atualmente você não tem valores a receber”.

Vale lembrar, contudo, que em maio o BC ampliará a base de dados e incluirá no SVR novos tipos de saldos residuais nas contas antigas de clientes das instituições financeiras. Mesmo os cidadãos que já foram contemplados com valores a receber podem fazer uma nova consulta a partir de então.

Consulta positiva

Quem tem valores a receber, terá que voltar ao site do SVR para descobrir o valor nas datas informadas pelo BC nessa consulta inicial. Por essa razão, é recomendável anotar esse dia e o horário na agenda para não esquecer – embora o BC permita uma “repescagem” para um novo agendamento.

A data de retorno para consultar o saldo varia de acordo com a data de nascimento ou de criação da empresa (CNPJ). Os CPFs de nascidos antes de 1968 poderão consultar os valores e pedir o resgate entre os dias 7 e 11 de março.

Para os nascidos entre 1968 e 1983, a data se situa entre 14 e 18 de março. Após 1983, o cidadão irá descobrir o valor a receber entre os dias 21 e 25 de março.

A repescagem para esses grupos está marcada para os dias 12, 19 e 26 de março, respectivamente.

Esse acesso aos valores e ao pedido de resgate só será possível para quem tiver cadastro no site oficial do governo federal nos níveis prata ou ouro. O acesso pode ser feito por esse link.

Esses níveis se referem aos selos de confiabilidade que o governo dá a cada tipo de cadastro. O bronze é conquistado com o simples cadastro na plataforma. Para subir para o nível prata ou ouro, o cidadão precisa confirmar sua identidade por meio dos processos indicados pelo site do governo federal – no caso do selo prata, uma das opções é fazer o reconhecimento facial.

O resgate poderá ser feito por Pix. Quem não tiver ou não quiser utilizar essa opção, será informado pela instituição financeira sobre como será feito o depósito.

E já se precavendo de eventuais golpes, o BC avisa que não envia links e nem entra em contato com os cidadãos para informar valores a receber ou solicitar dados como senha da conta.

Demanda elevada

Oficialmente, o Sistema de Valores a Receber (SVR) começou a funcionar na noite do dia 24 de janeiro, mas o elevado número de acessos derrubou o site do BC por mais de 48 horas, o que fez com que a autarquia suspendesse o serviço.

A estimativa é que R$ 8 bilhões estejam parados em diferentes instituições financeiras. Quando o serviço foi lançado, no dia 24, 79 mil pessoas conseguiram acessar as informações e, dessas, 8,5 mil tinham um total de R$ 900 mil a receber.

Esses R$ 8 bilhões foram “esquecidos” por clientes em diferentes instituições financeiras. Esse montante inclui, por exemplo, algum pequeno saldo que ficou em uma conta corrente encerrada.

Nas estimativas do BC, R$ 3,9 bilhões são provenientes de recursos de contas correntes ou poupança encerradas com saldo disponível; tarifas relativas a operações de crédito cobradas indevidamente; cotas de capital e rateio de sobras líquidas de participantes de cooperativas de crédito; e recursos não resgatados de grupos de consórcio encerrados. É essa parcela que está sendo consultada na primeira fase do SRV.

Em maio, entram os R$ 4,1 bilhões relativos a tarifas e parcelas de operações de crédito cobradas indevidamente; contas de pagamento encerradas com saldo disponível; contas de registro mantidas por corretoras encerradas com saldo; e outros valores a devolver reconhecidos pelas instituições.

Compartilhe:

Mais sobre:

Leia também:

Baixe o App Minhas Economias

App Minhas Economias
QRcode Loja de Aplicativos Minhas Economias

Siga o Minhas Economias:

Categorias: