A maneira mais rápida de se acabar com um casamento é começar um bom desentendimento sobre as finanças do casal. Mas em muitos casos não dá para fugir deste tipo de discussão, sob o risco da família inteira acabar com grandes dívidas e uma situação financeira drástica. Como tocar neste tema sem gerar “stress”?
Bem, sempre haverá um pouco de “stress”. Mas talvez este seja o menor dos seus problemas, principalmente se apenas uma pessoa do casal está fazendo a sua parte do ponto de vista financeiro, enquanto a outra pessoa não pára de gastar. Vamos a algumas dicas
1. Busque algo que realmente gere uma motivação.
O aspecto comportamental nestes casos costuma pesar muito mais que o racional, é por isso que não adianta explicar matematicamente que os gastos exagerados irão quebrar as finanças do casal.
É algo parecido com o que acontece com o vício do cigarro: todos sabemos dos seus males, mas ainda assim muita gente continua fumando. Ou praticando pouco esporte.
Uma solução é buscar algum propósito que realmente motive a pessoa a mudar e a alterar o seu comportamento: pode ser uma viagem dos sonhos, a compra de uma casa própria ou de um carro.
Claro que preferencialmente este objetivo poderia ser algo que não gerasse mais gastos, como por exemplo conseguir juntar o primeiro milhão antes dos 50 anos. Mas normalmente isto não é inspirador o suficiente. Se este for o caso, até o propósito de se adquirir algo é relevante: afinal isso exigirá disciplina e corte de gastos.
2. Mantenha a jornada divertida.
Busque maneiras para que a busca do objetivo seja algo divertido. Tarefas chatas e tediosas não inspiram ninguém.
Por exemplo, tente criar objetivos parciais e crie uma comemoração (um jantar mais sofisticado ou um passeio no final de semana) para quando eles forem atingidos.
É preciso transformar esta jornada em uma espécie de jogo em que todos participem. E não se esqueça que adicionar atividades que geram uma renda extra! Lembre-se que mesmo que o valor adicional não seja muito grande, a sensação de se ganhar “algo a mais” é excepcional.
3. Se preciso for, separe a contas do casal: mas mantenha a transparência.
O ideal mesmo seria manter uma conta conjunta, para diminuir os custos com as taxas bancárias, e realizar um controle de gastos para saber exatamente o quanto cada um está gastando.
Mas se ainda falta disciplina para este controle de despesas, a solução é realmente separar as contas de cada um. O truque é deixar que cada um acesse a conta do outro, para que se possa fazer um controle de tudo que se gasta.
4. Aconselhamento?
Sim, nunca é demais. Talvez seja o momento de pedir ajuda a uma pessoa de fora, que possa dar dicas sem estar emocionalmente envolvida com vocês.
Se for algum amigo ou pessoa da família, com bons conhecimentos em finanças pessoais e que não cobre nada, melhor ainda!