No exterior, os mercados operam de forma mista, à espera do Federal Reserve, que deve anunciar ainda hoje o primeiro corte de juros desde o início do atual ciclo restritivo. Mais do que a decisão em si, os agentes aguardam o discurso de Jerome Powell, presidente do Fed, em busca de sinais sobre a trajetória futura da política monetária norte-americana.

No Brasil, a expectativa é de manutenção da Selic em 15% ao ano na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). Pela manhã, os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e do Planejamento, Simone Tebet, participam da abertura do 1º Seminário de Riscos Fiscais, em Brasília, evento que deve repercutir no debate sobre sustentabilidade das contas públicas.

O Índice Geral de Preços, 10 (IGP-10), divulgado pela FGV, registrou alta de 0,21% em setembro, acima do avanço de 0,16% em agosto. O resultado, pressionado pela elevação de commodities agrícolas, veio abaixo das expectativas de mercado e reforça o quadro de desaceleração inflacionária no país. No acumulado de 12 meses, o indicador avança 2,88%.

Apesar do tom positivo da abertura, analistas destacam que os ativos brasileiros podem devolver parte dos ganhos recentes caso a sinalização do Fed seja mais conservadora do que o esperado. 

Por volta das 10h36, as listas das maiores altas e baixas eram dominadas por:

Altas

• Magalu (MGLU3): +5,49%

• Pão de Açúcar (PCAR3): +3,13%

• RaiaDrogasil (RADL3): +2,52%

Baixas

• Motiva (MOTV3): -1,56%

• Embraer (EMBR3): -1,33%

• Natura (NATU3): -0,57%

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