Ibovespa abre a última semana do ano em queda, com cautela e liquidez reduzida no mercado

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Ibovespa abre a última semana do ano em queda, com cautela e liquidez reduzida no mercado

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Fonte: Shutterstock/KanawatTH

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Nesta segunda-feira (29), o Ibovespa abriu o pregão da última semana do ano em queda de 0,29%, aos 160.446 pontos, em um início de sessão marcado por cautela e baixa disposição a risco, típico do período de desaceleração de fim de ano. No radar dos investidores estão os dados de inflação, o Boletim Focus, o cenário político doméstico e os desdobramentos do ambiente externo, especialmente as discussões sobre um possível acordo de paz entre Rússia e Ucrânia, além do comportamento das commodities.

Com liquidez reduzida e agenda econômica mais enxuta, o mercado local inicia a semana ainda sob influência do recesso gradual de investidores institucionais. Entre os compromissos do dia, ganha destaque a divulgação do resultado primário do governo central de novembro, acompanhada de entrevista virtual do secretário do Tesouro, Rogério Ceron. O pano de fundo fiscal segue sendo acompanhado de perto, sobretudo diante do avanço das discussões eleitorais que já começam a influenciar a formação de expectativas para 2026.

No cenário internacional, o movimento das commodities oferece sinais mistos aos mercados. Os preços do petróleo avançam perto de 2%, impulsionados pela combinação de tensões geopolíticas envolvendo Estados Unidos e Venezuela e pelas expectativas em torno da guerra no Leste Europeu. O minério de ferro também apresentou valorização relevante, com alta de 2,58% na bolsa de Dalian, na China, reforçando o desempenho do setor metálico neste início de semana.

Os dados de inflação e política monetária permanecem no centro das atenções. Segundo o Boletim Focus, a mediana das expectativas para a Selic ao fim de 2026 segue em 12,25%, enquanto as projeções para o IPCA continuam em trajetória gradual de melhora. A estimativa para a inflação de 2025 recuou para 4,32%, no sétimo corte consecutivo, e para 2026 caiu para 4,05%, indicando um processo lento de arrefecimento das pressões inflacionárias, ainda acima do centro da meta do Banco Central.

Por fim, o mercado também monitora os desdobramentos institucionais, com destaque para a acareação prevista nesta semana envolvendo o diretor de Fiscalização do Banco Central e executivos ligados ao caso do Banco Master. Em um ambiente de transição para o encerramento do ano, os investidores seguem ajustando posições com prudência, equilibrando fundamentos domésticos, noticiário político e incertezas do cenário internacional.

Por volta das 10h34, as listas das maiores altas e baixas eram dominadas por:

Altas

  • Braskem (BRKM5): +4,25%
  • CPFL Energia (CPFE3): +3,38%
  • Hapvida (HAPV3): +2,83%

Baixas

  • Pão de Açúcar (PCAR3): -4,26%
  • Cury (CURY3): -0,96%
  • Vivara (VIVA3): -0,93%

Confira a evolução do Ibovespa:

*Até o dia 29/12 às 10h34

  • Em dezembro*: +1,15%
  • No 4°tri./25*: +10,02%
  • Em 12 meses*: +33,78%
  • Em 2025*: +33,76%

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