Dentre os investimentos de baixo risco, a caderneta de poupança foi imbatível no mês de fev/2013. Além da manutenção do patamar  mais baixo de juros, o que contribuiu para um menor rendimento das demais aplicações financeiras foi um menor número de dias úteis do mês: apenas 18. Além de ser o mês mais curto do nosso calendário, fevereiro ainda teve um longo feriado de carnaval.

Novamente, analisamos o desempenho dos Fundos DI e de Curto Prazo dos seis maiores bancos de varejo do País (Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bradesco, Itaú Unibanco, Santander e HSBC) no mês de fevereiro/2013.

A amostra de 52 Fundos DI considera apenas aqueles que aceitam aplicações de novos investidores pessoas físicas e foi elaborada a partir das informações dos sites dos próprios bancos. Fundos negociados exclusivamente no segmento Private Bank (altíssima renda) e aqueles com investimento maior em crédito privado (com risco mais elevado) não foram incluídos na amostra.

O estudo mostra quantos fundos de cada banco obtiveram desempenho melhor do que a poupança (levando em conta o efeito do imposto de renda à alíquota de 22,5%, a qual é cobrada em investimentos com prazo de até 180 dias) e do que o CDI no mês, divididos em faixas, de acordo com a taxa de administração (ao ano) cobrada por cada fundo (ver quadro 1).

Nesta comparação, nenhum dos 52 fundos DI analisados ganhou da poupança, conforme ilustra o quadro 2. Na comparação com o CDI (quadro 3), apenas 2 fundos (da Caixa) obtiveram desempenho superior.

Já os fundos de curto prazo, de uma amostra de 10, nenhum superou a nova poupança ajustada ou o CDI. Nesta categoria, o principal fator deste fraco desempenho são as altas taxas de administração cobradas.

Analisando o ano de 2013 (janeiro a fevereiro), o desempenho dos Fundos DI é uma cópia do que ocorreu no mês de fevereiro. Nenhum dos 52 fundos ganhou da poupança nova ajustada e apenas 2 fundos da Caixa superaram o CDI do período. No entanto, vale esclarecer que estes dois fundos em questão aceitam aplicações iniciais de R$ 200 mil e R$ 1 milhão, ou seja, são inacessíveis ao grande público.

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