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O Brasil está vivendo novamente um período inflacionário.
Durante o 12º Seminário de Metas para Inflação, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, disse que a expectativa é de que somente em 2012 a inflação volte a convergir para o centro da meta de 4,5%. Para 2011 espera-se que ela possa chegar próximo ao teto, que é 6,5% a.a.

Fato é que os investidores nada podem fazer para ajudar no combate à inflação. Tal atribuição cabe ao Banco Central que, para tentar contê-la, vem fazendo uso da política monetária de maior eficácia no curto prazo, que é o aumento da taxa básica de juros (SELIC), desacelerando o consumo e assim combatendo a inflação. Os aumentos recentes reafirmaram a posição do país como detentor da maior taxa de juro real do mundo.

Como o investidor não pode combater a inflação, a única solução é enfrentá-la. Para isso, deve aproveitar a alta do CDI (que é atrelada à da SELIC) e tentar otimizar os seus rendimentos. Com isso, ele consegue mitigar o efeito corrosivo que a inflação tem sobre o valor de suas economias e de sua renda.

Com uma taxa de juros de quase 1% a.m., não podemos nos acomodar em aplicações financeiras que apresentem taxas inferiores ao CDI. Um bom exemplo é a Poupança, que num ambiente de juros mais altos acaba se tornando uma aplicação de baixo rendimento. Isso acontece porque a sua rentabilidade é fixa em 6,17% + TRO, não aumentando num momento de subida da SELIC.

A solução é buscar investimentos em Renda Fixa, que são atrelados ao CDI, como é o caso do CDB (Certificado de Depósito Bancário) e LCI (Letra de Crédito Imobiliário) / LCA (Letra de Crédito do Agronegócio). Com eles você estará aproveitando a subida dos juros, se protegendo da volatilidade do mercado e, finalmente, compensando o efeito inflacionário.

Texto original por  Por Liliane Soraia Pereira

Liliane Soraia Pereira é Gerente de Investimentos do Banco Intermedium

https://www.intermedium.com.br/

http://twitter.com/bco_intermedium


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