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Decisões financeiras que parecem ser corretas … mas podem não ser.

Decisões financeiras

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Decisões financeiras que parecem ser corretas … mas podem não ser.

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Tomar uma decisão sem maiores análises ou estudos, pode ser desastroso. Ainda mais se esta decisão estiver baseada em sugestões de pessoas que não são especialistas no assunto sugerido. Particularmente nas Finanças Pessoais, isto é algo bem comum. Mas cuidado com a ‘sabedoria popular’!

Por ser uma área do conhecimento ainda pouca difundida, há várias ‘dicas’ financeiras, atalhos e conselhos que irão lhe prometer uma solução rápida e fácil para o seu problema financeiro. E a tentação para seguir em frente com a dica é grande. Vejamos algumas delas.

 

1. Melhor resgatar o dinheiro da Previdência para pagar o carro novo, do que financiá-lo.

À primeira vista, a frase acima parece ser a correta. Afinal, os juros que serão pagos no financiamento provavelmente serão muito maiores que os juros recebidos no plano de Previdência Privada. Onde está o erro desta decisão, então?

Em primeiro lugar, é preciso lembrar que o resgate antecipado do dinheiro já investido em um plano de Previdência pode gerar perdas razoáveis devido à incidência de impostos e taxas. Isto vai depender muito do tipo do plano que você tem. Assim, vale a pena fazer uma simulação do resgate antes de tomar a decisão final: pode até ser que um financiamento ou empréstimo de curto prazo valha mais a pena.

Em segundo lugar, deveríamos pensar primeiro em não comprar o carro novo! Se você não tem o dinheiro, o ideal seria optar por adiar esta compra por 1 ou 2 anos, ou então pensar em um carro usado cujo valor caiba no seu orçamento.

Não vale a pena colocar em risco a sua aposentadoria em troca de um carro novo!
 

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Decisões financeiras que parecem ser corretas… mas podem não ser

 

2. A Bolsa de Valores não para de cair? Vou vender logo minhas ações!

Aqui também vale o outro lado da moeda: “A Bolsa de Valores só está subindo! Vou comprar logo várias ações”.

O mercado de ações é mais indicado para os investidores experientes e que se dedicaram a estudá-lo. E, quem fez isso sabe que estes dois comportamentos acima são os menos indicados neste tipo de investimento. Eles são exatamente o oposto da estratégia vencedora do “compre na baixa e venda na alta”.

 

3. Vou fazer um Empréstimo Pessoal com juros mais baixos para pagar todas as minhas dívidas do Cartão de Crédito.

Esta também é uma frase que está correta do ponto de vista das Finanças Pessoais. Afinal, realmente vale a pena fazer a ‘troca de dívida’, buscado taxas de juros menores.

O erro aqui é fazer somente isso e se esquecer de uma premissa importante: é preciso parar de fazer dívidas novas!

Muita gente volta a comprar compulsivamente assim que o limite do cartão de crédito é restabelecido. Ou seja, a troca de dívida só resultou em um maior endividamento.

 

4. “Isso não irá acontecer comigo”.

Confiança e otimismo são fundamentais! Mas devem ser acompanhadas pela prudência e análise. Isto é particularmente importante em nossa vida financeira com relação aos imprevistos.

Não conte com a sorte! Faça seguros quando necessário e tenha sempre a famosa reserva contra imprevistos: ela pode nos garantir uma tranquilidade extra no caso de algo inesperado acontecer!.

 

5. “Não vou resgatar o dinheiro da poupança antiga para não perder o maior rendimento que ela proporciona”.

Esta regra valia há alguns anos atrás, quando a taxa Selic vinha caindo e o governo resolveu criar uma regra nova para os novos depósitos de poupança. Com a perspectiva da taxa Selic cair abaixo de 7% ao ano, e com a poupança rendendo TR + 6,17% ao ano e, ainda por cima, isento de imposto de renda, seria muito difícil conseguir obter melhor rentabilidade do que esta, principalmente para o investidor de varejo.

O problema é que a taxa Selic parou de cair em 7,25% ao ano e agora está em 14,25%, e com perspectiva de continuar subindo em 2016, uma vez que a inflação continua alta. Com isto, enquanto a poupança rendeu 8,07& em 2015, o CDI rendeu 13,23% (o que dá 10,91% líquidos, se descontarmos IR de 17,5%). Esta diferença de rentabilidade de 2,8% (considerando rendimento líquido de IR) tende a aumentar ainda mais e dificilmente será recuperada quando e se a taxa Selic voltar a cair abaixo de 8,5% (que é quando a poupança nova se diferencia da antiga).

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